24 DE DEZEMBRO
MIRANTE

24 DE DEZEMBRO

Combate
O combate entre os dois líderes do PSDB, José Serra e Aécio Neves, foi transferido dias atrás para o congresso nacional da Juventude do PSDB, realizado em Goiânia de sexta (16) a domingo (18). Segundo o noticiário da mídia, “foi um microcosmos do racha tucano entre os apoiadores do Aécio e de Serra”. Os líderes jovens do PSDB acreditam que, no momento, a maioria dos diretórios estaduais é comandada por aecistas. Esse problema aconteceu porque Serra teve um bate-boca com o presidente da juventude do tucanato paulista, Paulo Mathias. O presidente dos jovens tucanos de Minas é Gabriel Azevedo. Por sinal, esses presidentes estão bem assistidos profissionalmente. Mathias é assessor de um secretário estadual do governo Alckmin e Azevedo é subsecretário da Juventude do governo mineiro.

Acisa
Não tem mais acordo entre os dois candidatos a presidente da Acisa nas eleições em janeiro de 2012. Evenson Dotto, diretor do Diário, e o advogado Flávio Martins vão disputar a presidência aguardando a apuração dos votos dos associados. Assim, Evenson e Flávio estão em plena campanha, pois estão com as equipes de trabalho montadas. Além disso, os demais participantes da chapa oficial também foram engajados campanha eleitoral.

Nada
Um churrasco organizado por assessores da Prefeitura de Santo André, dias atrás, iria servir para anunciar a saída de um secretário da atual administração. A situação sobre a saída tinha sido anunciada em meia página na principal mídia local. A expectativa era enorme. No entanto, não deu em nada. Tudo continua como dantes, no quartel do Abrantes. Com tanto “vai ou não vai”, o prejuízo vai direto ao prefeito Ravin.

Problema
Os prefeitos que comandam o Consórcio Intermunicipal do ABC pisaram na bola, quando anunciaram que na próxima quarta (28), iria vigorar a proibição ao tráfego de caminhões nas principais avenidas da região nos horários de pico. Não deu outra. Representantes das indústrias e Sindicato das Empresas de Transporte Carga (Setrans) reclamam contra a medida. O Consórcio, assim, voltou atrás, transferindo a proibição para 28 de abril de 2012. Com isso, o Consórcio espera receber mais sugestões. A pergunta, então, é necessária: Quer dizer que o Consórcio tomou a decisão sem consultar os envolvidos?

Reclamando
O Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo), em comentário no jornal interno, divulga que “cresce o número de liminares concedidas pelo Poder Judiciário, obrigando o Imasf a conceder tratamentos de altíssimo custo e que não constam do Rol de Procedimentos regulado pela Lei Federal nº 9656/98. (…) O custo adicional trazido pela medida liminar, não planejado, quebra o equilíbrio financeiro e põe em risco toda a operação do plano de saúde”.

Missão difícil
O atual prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, está empenhado na tentativa de ser reeleito. Isso posto, os planos de vôos são mais altos. Marinho, até agora, é o candidato do ex-presidente Lula para o governo de São Paulo, nas eleições de 2014. Se tudo der certo, o prefeito Marinho, no segundo mandato, ficaria na administração um ano e seis meses, isto é, de janeiro de 2013 até junho de 2014, quando teria que renunciar para disputar o governo estadual. Desse jeito, essa possibilidade de ser prefeito de São Bernardo começa a agitar os meios políticos de São Bernardo. De uma hora para outra, todo mundo quer ser vice de Marinho em 2012. Resta saber como Marinho vai lidar com os “interessados em ser vice”.

Largada
Em reunião fechada, o prefeito de São Caetano, José Auricchio, chegou a admitir que a a médica Regina Maura Zetone, assessora de gabinete, será a candidata do Paço Municipal em 2012 à sucessão. Seguiram-se elogios do chefe do Executivo à auxiliar e silêncio sobre o nome do eventual candidato a vice-prefeito. Tudo indica, portanto, que falta a oficialização dentro do PTB. A ver.

União?
Cada vez a oposição da cidade enfatiza, em discurso, que está unida para combater o grupo instalado no Paço nas eleições do próximo ano. Mas na prática a situação pode ser diferente, porque os partidos de oposição não abrem mão de cada um ter o seu próprio candidato a prefeito. Somente as urnas responderão às dúvidas, dizem alguns analistas da cidade.

Anel
De qualquer modo, o Paço perdeu o apoio do PMDB. Resta saber quais são as demais siglas – muitas delas nanicas – que desertarão da chamada base aliada e quantos partidos continuarão apoiando o prefeito e seu grupo. Jogo difícil e pesado, afirmam alguns assessores do Executivo, começa agora, em janeiro. A conferir.