A chegada dos serviços 5G da Huawei a Dubai
Opiniao

A chegada dos serviços 5G da Huawei a Dubai

Huawei firmou um contrato para prestar serviços 5G pelos próximos 5 anos a Dubai, colocando esse país na posição de líder e pioneiro mundial na utilização da tecnologia 5G.  Para celebrar, o Sheik Mohamad mandou apagar as luzes do mais alto prédio do mundo edifício Burj Khalifah (o mais alto do mundo) e seus arredores, para que a Huawei projetasse nesse prédio um vídeo de 3 minutos à um custo de US$ 2 milhões por minuto.
O 5G não é uma bomba atômica; é algo que beneficia a sociedade. Não deveríamos ser o alvo dos Estados Unidos só porque estamos na frente deles no 5G.” Com estas solenes palavras, Ren Zhengfei, fundador e presidente da Huawei, advertia ao mundo na semana passada que a quinta geração da telefonia móvel, supostamente destinada a revolucionar a indústria e o cotidiano dos cidadãos do planeta, não pode se transformar em uma arma de destruição em massa, como, no seu entender, pretende a Administração de Donald Trump ao impor restrições à companhia chinesa.
O 5G marcará o começo do que chamamos de era da invenção. É muito mais profundo do que o que vimos antes com a adoção do 4G ou qualquer avanço anterior. E não é um exagero. O 5G e a inteligência artificial significarão bilhões de elementos conectados, enormes quantidades de dados, e todos eles na nuvem. Mudará a forma de compartilhar arquivos, as compras on-line e a reprodução de conteúdos”, disse Cristiano Amon, presidente da Qualcomm, no recente Congresso Mundial do Celular (MWC19) em Barcelona.
O 5G abrirá caminho para a quarta revolução industrial graças a saltos de inovação que representam uma mudança tecnológica total. As conexões 5G são 10 vezes mais rápidas que as 4G atuais (embora em laboratórios se alcancem velocidades 250 vezes maiores). Graças a esse imediatismo, será possível assistir a conteúdos realidade virtual ou com qualidades inimagináveis, como a televisão 8K.
Em segundo lugar, multiplica por 100 o número de aparelhos conectados com o mesmo número de antenas. Resolve assim o problema da cobertura em grandes aglomerações, como estádios de futebol e shows. Além disso, reduz também a uma décima parte o consumo de bateria dos dispositivos (alarmes, células ou chips), o que lhes dá mais autonomia para funcionarem durante anos.