O garoto tinha oito anos e, como a maioria dos meninos de sua idade, ele ainda não havia se deixado manipular pelo estrago que a sociedade geralmente faz nos homens, tão logo era uma criança que buscava sempre a Verdade, embora tinha suas dificuldades.
A professora do garoto havia dado a ele um envelope com uma carta dentro, e disse-lhe que entregasse à sua mãe. Assim feito, a mãe abriu o envelope e leu a carta em silêncio na frente do filho e – enquanto ela lia, ela chorava. O menino quis saber o motivo das lágrimas, ao que a mãe leu em voz alta:
“Seu filho é um Gênio. Nossos professores não são qualificados bastante para ensiná-lo. Por favor você deve continuar a educá-lo em casa.”
A mãe começa então uma trajetória que culminaria num grande objetivo que demandou intenso esforço e tempo para ensinar seu filho a estudar todos os dias durante horas a fio. Entre aventuras e desventuras, o menino foi crescendo, e ele era tão empenhado em aprender quanto sua mãe em ensinar. O jovem se tornou um inventor de sucesso baseado nos conhecimentos da educação autônoma.
Quando a mãe morreu, a família toda ficou muito triste, inclusive Thomas que, agora adulto, ao fazer o inventário da mãe achou entre montes de papéis aquele antigo bilhete da professora que na verdade dizia:
“Prezada mãe, o Thomas tem um retardo mental, por isso não podemos educá-lo nessa escola com os outros colegas. Recomendamos, portanto que passe a ensiná-lo em casa.”
Ele chorou muito e, já famoso, em seu próprio diário, ele havia de escrever:
‘Thomas Edison foi um menino com deficiência mental e, graças aos esforços de sua mãe, se transformou em uma das pessoas mais importantes do século’.
Thomas Alva Edison inventou – além da lâmpada incandescente – o fonógrafo, que resultou na vitrola – e o cinematógrafo, que resultou na câmera de fazer filmes. Aperfeiçoou o telefone e fez o mesmo com a máquina de escrever. Fundou a Edison General Electric em 1888, a mesma que viria ser a maior indústria do mundo, empresa essa que patenteou mais de 2.332 itens.
“Sou o resultado do que uma grande mulher quis fazer de mim”. Thomás Edison, 1847 – 1931, Nova Jérsei.
