A internet brasileira poderia ser bem mais rápida do que é
Opiniao

A internet brasileira poderia ser bem mais rápida do que é

Com uma imensa massa de terra para cobrir, não surpreende que o Brasil tenha ficado em 71º lugar no mundo em velocidades, segundo o estudo feito pela empresa norte-americana Ookla, que utiliza o ‘Speedtest.net’, seu software de medição em 124 países. Com esse software, o estudo analisou a internet de mais de 4 milhões de usuários de celulares.
No caso brasileiro, os resultados mostram que existem 70 países com internet mais rápida do que a nossa. Embora a velocidade média de 18,5 Mbps de download não seja das menores, ela está abaixo da média global, que é de 23,8 Mbps.
Vale lembrar que a Noruega, a campeã do mundo, oferece o quase o triplo da velocidade média brasileira, ou seja, 67,17 Mbps. Em segundo lugar vem a Islândia (com 67 Mbps) e em terceiro, Cingapura (57 Mbps).
No caso brasileiro, um dos aspectos positivos que deve ser destacado é o crescimento das velocidades de download e upload de 26,8% e 27%, respectivamente entre 2018 e 2017.
No cenário latino-americano, o Brasil fica em 9º lugar – atrás de Uruguai, São Martinho ou San Martin (a ilha do Caribe), México, Guiana Francesa, Equador, Peru, Honduras e Nicarágua. Mas o País está em melhor posição do que a Bolívia, o Chile, a Colômbia e a Argentina.
Entre as operadoras móveis de telecomunicações, a Claro liderou com velocidade média de 26,75 Mbps, seguida pela Vivo, que teve velocidade média de 17,59 Mbps.
Porto Alegre é a capital com maior velocidade de download (24,43 Mbps) e upload (8,50 Mbps), seguida de Curitiba (22,60 e 8,31) e Brasília (22,20 e 9,29).
São Paulo tem a internet fixa mais rápida (36,54 e 17,45), seguida por Curitiba (32,58 e 17,65) e Porto Alegre (32,53 e 9,97).

Bilhões de dados
O estudo da Ookla tem abrangência mundial e realiza trimestralmente mais de 4 milhões de testes com mais de 1 milhão de usuários únicos para compilar os dados de internet móvel. Para chegar aos resultados da internet fixa são quase 60 milhões de testes com mais de 8 milhões de usuários únicos e 1,6 bilhões de pontos de dados.