A emissão de poluentes cada dia aumenta mais nas cidades. As doenças, em consequência, crescem também em todos os gêneros. Vejamos os efeitos de alguns poluentes na saúde, a seguir.
O Hidrocarboneto (HC) oxida-se facilmente, liberando calor, e na maioria das vezes, é líquido em sua condição natural. As fontes principais deste elemento são os combustíveis não-queimados ou parcialmente queimados. Os efeitos do HC sobre a saúde sãos sonolência, irritação nos olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório.
Ele, ainda, aumenta a incidência de câncer de pulmão. As partículas inaláveis e a fumaça (MP10) têm como característica serem material sólido ou líquido, encontrados no ar, na forma de poeira ou fuligem, entre outras. As fontes principais destes poluentes são os processos de combustão nas indústrias e em veículos. Essas partículas são uma das grandes responsáveis pelo aumento nos atendimentos hospitalares e em mortes prematuras.
Já o Óxido de nitrogênio (NOx), combinação de nitrogênio e oxigênio, que se forma em contato com o meio ambiente, tem como fontes principais processos de combustão envolvendo veículos, processos industriais e incinerações. Efeitos sobre a saúde: aumenta a sensibilidade à asma e à bronquite, além de reduzir a resistência às infecções das vias respiratórias.
O Monóxido de Carbono (CO) é um gás incolor, inodoro e insípido. A fonte principal do CO é a combustão incompleta de combustível nos veículos. Altos níveis de CO causam tontura, náuseas, vertigem e alteração nos sistema nervoso.
E por fim, o Ozônio (O3). Trata-se de um gás incolor e inodoro nas concentrações ambientais. É produzido pela radiação solar sobre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis. Os efeitos deste poluente são, entre outros, irritação nos olhos e vias respiratórias, além de diminuição da capacidade pulmonar.
Exposição às altas concentrações pode resultar em sensações de aperto no peito, tosse e chiado na respiração.
Nelson Zanotti é professor emérito da Fundação Santo André, Sítio de Tangarás.
