“Um homem bom não precisa temer nem nesta Vida nem a Morte” – Sócrates
Nós, seres vivos pensantes que somos, pensamos estar em uma curta viagem de recreio fazendo um cruzeiro aqui na terra.
Passamos pelas etapas da vida entre a infância e a velhice, preparando-nos para o trabalho, a família e evoluir e enfrentar os desafios e os dissabores, que o universo coloca em nosso caminho; ou na maioria das vezes pela nossa infeliz escolha.
Na terceira idade, é comum as doenças crônicas, de longo curso como que nos preparando, para partimos para a vida além da vida; não havendo prorrogação ou renovação de contrato pré estabelecido…
Certa vez uma senhora, ouve alguém chamando, vamos, temos uma viagem a fazer, ela espantada e indignada, diz como assim? E ele reafirma, vamos, não temos mais tempo, ela resignada responde, preciso pegar a bolsa e os documentos, não precisa responde ele. Ela olha e vê o marido deitado, os filhos no outro quarto dormindo , quando sai da casa, e já na calçada, acorda, estava sonhando.
A morte é isso, chega não marca dia, nem hora, para Deus qualquer momento, é momento.
Não devemos sofrer, quando é chegada a nossa hora ou de algum ente querido; Deus jamais se ausenta de nossas vidas, devemos sim, viver como se fosse o último dia, fazer de tudo para partir, livre, sem remorso, apegos, anseios, rancores , ressentimentos, magoas ou desejos.
A morte não é uma calamidade, apenas e tão somente, mudança de endereço.
Ainda hoje, Jesus prova sua imortalidade aos seus fiéis seguidores.
A testificação da imortalidade da alma é como que a maior alegria para todos os que vivem na terra. Por isso é que Jesus se imortalizou, em nosso caminho representando o sol em nossas almas.
Jesus mostrou a humanidade que ninguém morre ressurgiu, aparecendo a Madalena à Pedro, aos discípulos em conjunto, e a Paulo, no caminho de Damasco.
Que significado damos a nossa vida? De onde viemos, e para onde iremos? E qual será nossa bagagem?
Enquanto desconhecemos os caminhos da verdade, abriremos culto à morte, como sendo fato inevitável, sofrendo as penosas consequências. O Cristo impediu que os discípulos cultuassem a morte ensinando-lhes a lei da vida.
É certo que lembremos daqueles que nos foram caros, nas existências que
percorremos na terra. Não só no dia que denominamos finados, mas de quando em vez. Não em lamentos, mas em orações.
Devemos saber que a ciência, sem fé, é fria, a filosofia sem fé é fraca; e a religião deixa de existir, sem ela. E ainda mais: quem já foi tocado pela fé, mesmo que seja do tamanho de uma minúscula semente, notará essa força revigorante, em todas as dimensões do saber.
Ninguém consegue viver sem fé, não há conquista sem fé
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“É possível que o destino do homem esteja além de sua morte, e o que ele faz aqui decida seu destino…”
O meu abraço carinho a todos
