A prática do amor
Opiniao

A prática do amor

Sabemos muito pouco sobre o amor. Este sentimento é simples e talvez por isso seja tão inacessível. Falamos de amor pelas pessoas, pelos filhos, marido, esposa, namorado, namorada, as vezes sem muita convicção ou até por conveniência social. O amor, mais do que ser falado, tem que ser sentido. O amor fala por si mesmo em silêncio e com atitudes. Portanto, não falamos do amor, demonstramos ele através de um olhar, uma atitude generosa, um abraço, um esforço para criar um ambiente favorável ao bom entendimento. Nós não nascemos sabendo amar, aliás, este deve ser o nosso maior desafio como seres humanos, saber sobre o amor e praticá-lo. Quando vemos as atrocidades que acontecem no mundo, refletimos sobre a imensa distancia entre as pessoas e o amor. A maior barreira que enfrentamos para a prática do amor é o ego. Este “ser”, forte, astuto, egocêntrico que quer muito e dá pouco, só aguarda o momento de desequilíbrio para se manifestar. Os desequilíbrios emocionais estimulam o ego, porque quando estamos nestas condições ficamos “cegos” à realidade a nossa volta e nos apegamos aos sentimentos de posse, raiva, medo, ansiedade, competitividade excessiva, etc. Praticar o amor é não deixar estes sentimentos tomar conta de nós, utilizando uma arma poderosa contra o ego, o perdão. Esta prática nos abre para o amor e desta forma podemos ver a beleza do mundo em que vivemos. Além do perdão, precisamos selecionar melhor o que consumimos fisicamente e emocionalmente, através da influencia da televisão, dos alimentos que ingerimos, das nossas atitudes para com os outros. Tudo isto forma hábitos, então precisamos ficar atentos para que estes hábitos não fiquem negativos.