A revolução da comunicação via satélite cobre o planeta
Opiniao

A revolução da comunicação via satélite cobre o planeta

Com a maior parte de sua extensão territorial localizada entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio, o Brasil é um dos países que desfruta das melhores condições para a comunicação via satélite. O Sistema Brasilsat, da Embratel, utiliza satélites de telecomunicações do tipo geoestacionário, pois estão localizados a uma altura de cerca de 36.000 km sobre a linha do Equador e dão uma volta em torno do planeta a cada 24 horas. Com isso, os satélites permanecem estacionários em relação a um ponto no Equador.
O Brasil é um grande usuário dos satélites geoestacionários. A Embratel Star One é a empresa mais tradicional em serviços via satélite do País e tem a maior frota desse tipo de satélite. No total, são 5 satélites geoestacionários ativos de comunicações do País, e outro em órbita inclinada. Com esses satélites, a Embratel Star One oferece ofertas de transmissão de dados, telefonia, TV, rádio e Internet.
O consórcio mundial Intelsat tem dezenas de satélites em órbita, três deles sobre o Brasil. E o País conta ainda com outros provedores de serviços de comunicação via satélite, como a Hispasat, com o satélite Amazonas-1 e o Hispasat 30 graus Oeste.

O projeto ambicioso: O3B
Outro grande destaque nessa área é o início de funcionamento de um projeto de comunicação via satélite que deverá levar a internet a mais de 3 bilhões de pessoas dos países menos desenvolvidos do planeta, ou seja, quase a metade da população mundial.
Tanto assim que o projeto se chama O3B – abreviatura de Other-Three-Billion ou “Outros-Três-Bilhões” de pessoas que ainda não dispõem de acesso à internet. Eu e você, leitor, fazemos parte dos 4,5 bilhões de seres humanos já conectado à web. Mas ainda faltam o outros 3 bilhões de habitantes (os Outros-3-Bilhões ou O3B) dos países menos desenvolvidos da América Latina, da África e da Ásia. Atualmente, a empresa O3b Networks, Ltd. é a responsável pelo provimento de serviços de comunicações de rede de nova geração e administra atualmente uma frota de 16 satélites localizados na órbita terrestre média e com mais onze planejados para serem lançados num futuro próximo, totalizando assim uma frota com 20 satélites operacionais.