14/7/2012
Livros, Filmes, Palestras, Conselhos de Avós, de Amigos mais Velhos, Visões de Coisas de Família, Contendas, Discussões, Comemorações, amigos, brindes, nascimentos, funerais de adeus, ora tristes, ora formais, viagens, estudos, a música, que agrada todos os meus sentidos, que me faz cantar e dançar, tudo isto e mais, como as graças dos netos adorados, formam a minha vida, nossas vidas.
Eu amo a minha vida! Passei momentos bons, ótimos, excelentes e também momentos de dor, decepções, de luto pesado, aguentei traições de quem eu supunha amigo… Tive pena, derramei torrentes de lágrimas para lavar minha alma dolorida das maldades humanas.
Sobrevivi! tenho 66 aninhos de uma bela vida, apesar de tudo e por tudo que construi! Assisti a um filme maravilhoso – “A vida é bela”, há muitos anos, e não esqueço o mecanismo tão inteligente e amoroso, que o pai de uma criança, num horrendo campo de concentração de Judeus, no terrível, cruel e monstruoso governo de um louco Hittler. Este pai usou de todos os recursos para esconder do amado filho, que estavam num lugar tão monstruoso. As táticas que usou nós também podemos usar, para “fugir” evitar a contaminação negativa que mata e destrói nossas vidas, nossa espiritualidade, fazendo-nos seres doentios, com medo do que ouvimos e vemos acontecer em nosso Brasil e em algumas partes do mundo. Eu estou me forçando a não ouvir as “mais novas” do Brasil, a politicagem indecente que acontece no panorama geral. Poucas são as exceções que seguem o Bem, a Ética.
A demora a se chegar a um acordo sobre a escancarada vergonha que vemos acontecer, mesmo que aconteça a justiça no fim de muita briga, por si só já é uma tristeza imensa para mim, pois “A Justiça” pode conter o Mal, já que o ser humano só obedece a poder de “pauladas”, ou quando se mexe em seus bolsos com multas as infrações graves, as quais, infrações, acontecem a todo momento. A Justiça pode poupar vidas e dar paz a um povo.
Mas, o que estou eu fazendo, de novo! Tenho de usar as táticas que menciono acima (A Vida é Bela!)! Vou fazer serviços de casa agorinha, colocar na vitrola antiga do Gustavo, meu long play favorito (Nat King Cole) e cantar, encher meu coração de encantamento, voltar a ser a Glorita dos anos 60, 70, quando eu sabia afastar-me do que eu não podia consertar no meu país e, como o menino do filme, eu me fortalecia para encontrar o meu amor, ter meus filhos, e ser e fazer pessoas felizes. Ótima semana! “Take care”. Até!
Glorita Caldas é professora e consultora da LAC Consultoria, e-mail: glocaldas@uol.com.br
