O Ministério da Saúde publicou, na sexta (14), o edital nº4 que traz a lista com total de vagas para o programa “Mais Médicos”. São 6.252 vagas distribuídas em 2.074 municípios do País que manifestaram intenção de renovar a participação ou aderir ao programa.
No ABC, foram disponibilizadas 77 vagas, sendo Mauá contemplada com o maior número de profissionais, serão 26. Santo André e São Bernardo receberão 17 profissionais cada cidade. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, 6 cada município e, Diadema, receberá 5 profissionais. O programa foi retomado pelo governo Lula em março e tem por objetivo levar médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais.
De acordo com a pasta, serão investidos R$ 712 milhões no programa em 2023. Nesta etapa, as Prefeituras indicam como vão contemplar cada região da cidade. Na próxima fase, em um novo chamamento, será a vez dos médicos se inscreverem para a seleção com prioridade aos profissionais formados no Brasil.
O programa leva em consideração critérios como vulnerabilidade social, dependência do SUS para o acesso da população à saúde e a dificuldade de provimento de profissionais para distribuição das vagas. “Quando o presidente Lula disse que traria de volta o programa, já recomendei para a nossa Secretaria de Saúde deixar toda a documentação no jeito para que Mauá fosse a primeira a pleitear os profissionais. Conversei diretamente com a ministra Nísia Trindade, e agora recebemos essa boa notícia”, celebra o prefeito Marcelo Oliveira. Segundo o Ministério da Saúde, a intenção é gerar 28 mil vagas até o fim deste ano, com ênfase nas áreas de extrema pobreza.
Incentivos – O programa Mais Médicos tem como um dos grandes desafios a permanência dos profissionais. Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde, 41% dos participantes do programa desistem em busca de capacitação e qualificação. Desta vez, para incentivar os profissionais, o governo oferece oportunidades educacionais e de formação.
O médico que participa do programa poderá fazer especialização e mestrado. Os profissionais também passarão a receber benefícios para atuarem nas periferias e regiões remotas.
Para apoiar médicas mulheres, será feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, será garantida licença com manutenção de 20 dias.
(foto: A.Br)
