02/03/13
Por mais que queiramos, não conseguimos mais sentir firmeza no Planeta Terra!
Estamos estupefatos com a incidência de violência de todo tipo e, às vezes, eu queria entrar em um casulo e ficar quietinha lá, para não ver e não ouvir as notícias do que está acontecendo no Brasil, pois, se eu for sofrer por todos os países que estão com problemas sérios, minha alma não dará conta! Aqui, há problemas de sobra, com tanta gente desabrigada ou mal abrigada pelas casas perdidas; estradas medonhas, estraçalhadas, obras inacabadas, crimes hediondos… E eu que achava que juntos, amando a Pátria, poderíamos tudo. Mas vejo o marasmo, a vagareza com que sérias resoluções se concretizam… Pensei que… é muita turbulência mesmo! Vamos falar de nosso Papa Emérito que, com dignidade e coragem, enfrentou o mundo com sua renúncia. Ele renunciou, na verdade, ao que lhe feriu a alma, por tantas coisas vis, que ele viu acontecer, tanto na Igreja, como na Terra. Seu último discurso emocionou-me, quando ele falou das ” águas turbulentas” que ele enfrentou e agora, exausto, retira-se sob aplausos e choros da multidão que, assim, o apóia e concorda com ele. Muitas igrejas, muitos pastores, muito materialismo, muita falta de Deus, “muito bater no peito” e pouca fé genuína… Toda esta conjuntura, este contexto grotesco de assassinatos, chacinas, coisas que não eram comuns antes, já poderiam ter sido sanadas, com uma condição de melhores escolas, melhores professores, melhor assistência médica para nossas crianças e jovens. Esta juventude que se droga, na verdade, não sente firmeza no futuro e ao tatearem para achar caminhos, deparam-se com a impossibilidade de estar à altura dos requisitos dos empregos disponíveis vigentes e começam a se marginalizar, que pena! Nossa sociedade, como um todo, precisa dar-se as mãos para ajudar as autoridades neste terrível impasse, dando idéias, contribuindo… Os empresários poderiam desenvolver planos particulares de desenvolvimento escolar, cultural e esportivo, num número bem maior do que as que já existem: ONGs, Fundações, etc, inclusive construindo lugares apropriados e dignos para tratar do grande número de brasileiros possuídos pelas drogas e que precisam reviver. Milhares de famílias sofrem, neste momento em que escrevo, ao ver os filhos saírem de casa para, desesperadamente, procurar o “consolo daninho”. Que Deus Poderoso inspire aos que muito têm financeiramente, para que tomem a iniciativa de ajudar neste sentido. Gostaria de escrever sobre moda, etiqueta, cosméticos, viagens, casamentos, namoro, mas, não está dando…. Vou tentar pegar mais leve, pois já há tanta coisa “no ar”, não é? Às vezes eu gostaria de ter uma “cuca fresca”, ou seja, não sentir tanto por outros, mas acontece que estes outros são também meus irmãos, os quais eu gostarei de ver “nadando em águas calmas”, navegando sem turbulências. Quando? Grande abraço, “Até!”
Glorita Caldas é professora e consultora da LAC Consultoria, e-mail: glocaldas@uol.com.br
