As nossas avós sabiam das coisas
Opiniao

As nossas avós sabiam das coisas

Podemos dizer que, lembrando-nos de Blaise pascal, as nossas avós tinham razões que a própria razão desconhece.
Cada vez mais, neurocientistas afirmam as sabedorias contidas nas verberações das avós.
As filosofias ocidentais e principalmente as orientais – como o Tao – por exemplo, estão contidas nas máximas avoengas.
As avós, outrora, diziam: “crianças devem brincar”.
Os pedagogos inteligentes e atualizados – no momento – condenam transformar infantes em “cerebrações epistemológicas” e, ainda mais, com encargos secundários adiáveis, como inglês, mandarim, francês, lutas marciais, balé, malhação, vôlei, tênis, natação e clubes, que devem aparecer posteriormente.
A importância da nova visada pedagógica é que a criança deve antes de qualquer coisa brincar com pião e boneca, ou seja, praticar brincadeiras próprias da idade.
As últimas conquistas no aprendizado indicam que ser criança em plenitude resulta em maior inteligência no futuro.

Nelson Zanotti é professor emérito da Fundação Santo André, Sítio de Tangarás.