Buscando a liberdade
Opiniao

Buscando a liberdade

“Você pode até conseguir viver sem Deus… Mas será muito difícil morrer sem Ele!
(Padre Robson de Oliveira-Santuário do Divino Pai Eterno)
Estamos sempre atrelados às coisas do mundo e estas estão sempre nos trazendo dificuldades, impedindo-nos de evoluir e “Evolução” é a meta maior do ser humano. Há uma coisa que tem me atrapalhado muito no caminho a que me propus: é o apego! Palavrinha fácil de escrever mas,  é como a erva daninha que destrói a busca do equilíbrio entre nossa personalidade e nossa alma! Assim, tenho perseguido pessoas que conheço e que conseguiram se elevar acima das tentações mundanas e fico extraindo lições, ferramentas de como, qual o processo para nos livrarmos do apego, tanto a coisas materiais inúteis que fazem parte de nossas vida, como das lembranças de nosso passado longínquo que se apoderam de nossas mentes e nos fazem sentir saudade e frustrações por caminhos inócuos, até errados escolhidos por nós, sem volta! Leio muito sobre o assunto “apego” e já concluí que estou precisando me libertar deste sentimento que nos aprisiona tanto!
Chegou a hora em que eu sei que devo por em prática o que li e aceitei como correto. Ando pela minha casa, passo a mão pelos móveis antigos que eram de entes queridos que já se foram, os enfeites que vieram de Mirassol terra natal e pertenceram a meus pais, avós, tias avós e acho que isto tudo faz parte de mim, tem valor para mim e meu marido e para ninguém mais, pois os nossos filhos e netos já não querem lares adornados por objetos  “tradições de família”, o que considero algo correto e respeito. No mercado, estas nossa coisas de família valem quase nada e quase ninguém quer  “velharias” que dão trabalho para lavar, conservar. Assim, penso que está na hora de eu agir em meu favor, procurar me livrar das coisas e conservar as lembranças agradáveis que estas “coisas” me trazem, simplificar coisas e aumentar a espiritualidade. Osho, líder espiritual indiano, já dizia que todas as nossas misérias e sofrimentos não são mais que apegos. Que nossa ignorância e escuridão são uma estranha combinação de apegos. As altas posições nos negócios empresariais, poderes, dinheiro alto, prestígio, respeitabilidade social são “bolhas de sabão”. Não se apegue a “bolhas de sabão”que o vento leva e se desfazem. Já constatei que as pessoas desapegadas, via de regra, são tranquilas, sempre em paz. As pessoas “apegadas” sempre apresentam sintomas de ansiedade, depressão, fobia, medo de perder seus bens materiais ou cargos no topo das empresas. Estou, segundo os doutores deste assunto, começando o processo, mas já estou na fase 2, ou seja, quero e tenho consciência de que preciso mudar para atingir, o mais breve possível, o estado de liberdade que nos traz esta tão difícil mudança: simplificação da vida material, cultivo de nossa consciência maior em direção à felicidade, sem nos esquecermos, é claro, de que precisamos, na Terra, de alimentação e abrigo decentes, assim como acesso a saúde e educação de escola. Somos seres sociais, assim, devemos escolher com lucidez, o meio social que nos trará benefícios tais como: companheirismo, sinceridade, acréscimo cultural e onde possamos, em grupo, em equipe, colaborar para o crescimento da felicidade de todos os irmãos na Terra. Por hoje é só, mas o assunto e o processo são longos! Abraços carinhosos aos leitores queridos que não deixam de me contatar, incentivando-me a escrever mais. Obrigada e “até”!

Glorita Caldas é professora e consultora da Lac Consultoria. E-mail: glocaldas@uol.com.br