Casamento e matrimonio
Opiniao

Casamento e matrimonio

08/06/13

Antigamente era costume as famílias prometerem os filhos em casamento ainda crianças, fato comum nas famílias tradicionais que ostentavam seus brasões.
A noiva levava consigo um dote, jóias de alto valor ou propriedades.
Muitas vezes as jovens aborrecidas com a escolha dos pais tinha a preferência pelo convento onde sofria com seus conflitos mais intimos, deixando os pais em situação embaraçosa.
Outras vezes os pais levavam os filhos até a corte ou promoviam saraus onde os jovens se cortejavam encontrando assim seus pretendentes.
Sendo comum hoje os outros modismos. Casamento é a união de seres homens e mulheres cuja finalidade de interesses simples onde dividirão custos domésticos, trabalho, criar os filhos, educá-los, enfim viver juntos onde a paixão e a atração física fazem parte dos interessados.
Matrimônio, é a união onde os conjugues tem como principio a afinidade, são almas afins onde predomina respeito, afeto, romantismo, propósitos de dividir e somar o que a vida oferecer, alegrias, sonhos, sentimentos de ternura de um para com o outro, onde as dificuldades serão superadas pelos laços estreitos de amizades, laços estes que serão transformados em amor.
A afinidade neste caso está na mesma proporção de um para o outro, no ponto mais alto do coração, fortalecendo os sentimentos de amor recíproco, almas afins nasceram um para o outro, são alimentados, nutridos pelos mesmos sentimentos. Certas uniões conspiram contra o equilibrio e a ordem social.
Muitas vezes os nubentes vivam e ou vivem separados pelo ódio, ressentimentos recíprocos de aninosidade. Todas as leis elaboradas pelo homem, são transitórias porque devem atender as necessidades ocasionais que, ultrapassadas perdem o seu significado.
As criaturas tem carência de afetividade, tanto ou muito mais que de alimento para o corpo fisíco, pois ele é um dos melhores alimentos para a alma. No amor a dois, tem que existir um pouco de egoismo, mas aquele tão fraco que perde o significado comum, porque cede um pouco para o dever. Assemelha-se neste caso a água para matar a sede, quente é insuportável, soludificada, não serve, fria é adequada.
No amor a dois, tem de haver um pouco de ciúme, mas aquele que não escandaliza, que não se faz acompanhar pelo ódio pela vingança, que não maltrata, que não pertuba. Ele é como todos os alimentos, com excesso fazem-nos mal.
Somente as leis do amor é portadora dos valores que preservam o matrimonio, porque se radica no sentimento elevado de respeito e de dever que se devem manter os conjugues direcionando suas aspirações para o equilibrio e a felicidade.
As uniões com esses elevados sentimentos formam lares e, esses lares são verdadeiros ninhos de almas…
O meu abraço carinho a todos.

Lelis Rodrigues Silva é farmacêutico da Drogaria Jardim Bom Pastor – email: leliz.apsempre@yahoo.com.br