O Ministério da Saúde lançou, na última quinta (4), a campanha nacional para combate às arboviroses. A ação com a mensagem “Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya” visa alertar a população sobre formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti causador da dengue, Chikungunya e Zika. O alerta vem no momento em que o país registra alta no número de casos de dengue. De janeiro a abril deste ano, houve alta de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022 no país.
Segundo o Ministério, em Boletim Epidemiológico do mês de abril, o país registrou 173 mortes pela doença em 2023, um aumento de 41% em relação ao mesmo período no ano passado. Em 2022, o Brasil registrou um recorde de óbitos por dengue, com um total acumulado de 1.016 mortes. No último dia 27 de abril, a Prefeitura de São Paulo confirmou a primeira morte por dengue na cidade em 2023.
No ABC, segundo dados estatísticos da Secretaria de Estado da Saúde, de janeiro de março de 2022, foram 103 casos de dengue confirmados na região (incluindo dados das sete cidades). Neste ano, o número saltou para 158 casos no primeiro trimestre do ano, alta de 53,3%. Segundo o Ministério da Saúde, fatores como a variação climática e aumento das chuvas no período em todo o país, o grande número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento.
Prevenção – Uma iniciativa pioneira no ABC, a Câmara de Ribeirão Pires instalou, esta semana, na sede do legislativo armadilhas de combate ao mosquito. Os equipamentos foram importados da Holanda e possuem eficácia de 80% contra o Aedes. A armadilha é sustentável e não prejudica a população, animais ou afeta o meio ambiente. No ABC, as Prefeituras promoveram ações contínuas durante todo o ano ações de conscientização e vistorias em imóveis. As ações são intensificadas durante a Semana de Mobilização Social para Combate às Arboviroses, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com os municípios. Em São Caetano, foi feita também a aplicação de larvicida biológico como combate ao mosquito em vários pontos da cidade.
