Coop participa de restauração de obras de arte do metrô em SP
Cultura & Lazer

Coop participa de restauração de obras de arte do metrô em SP

A Coop, por meio de sua plataforma de sustentabilidade, tornou-se, através da Lei de Incentivo patrocinadora do projeto Conservação de Obras de Arte em Espaços Públicos.

Esta iniciativa está em sua terceira edição e visa recuperar 12 obras instaladas em três linhas e cinco estações do Metrô de São Paulo. A restauração mais recente refere-se à icônica obra Caleidoscópio, de Amélia Toledo, que estava extremamente deteriorada. Composta com 25 peças de aço inoxidável, foi extremamente danificada por objetos cortantes com frases de diversos tipos. Com isso, metade das peças precisou ser levada ao ateliê do restaurador para ser recuperada.

A partir de então, inicia-se a terceira e última parte, uma das mais aguardadas por contemplar a instalação ‘Quatro Estações’, que compreende quatro painéis de mosaico em tésseras de vidro de uma das artistas mais celebradas e que é a cara de São Paulo, Tomie Otake.

 Em paralelo às restaurações, o projeto também lança os quatro primeiros episódios, de um total de 10 distribuídos gratuitamente no YouTube, Facebook e Instagram, da Websérie Conservação de Obras de Arte do Metrô, um material bastante rico e completo de todo o processo, começando com registros do antes, durante e depois da execução da conservação das obras. O primeiro pode ser visto no link (https://youtu.be/hwALPslcG90).

 “Para a Coop, participar desse projeto é uma forma de estar mais próxima de seus cooperados por meio da propagação da cultura e da educação”, ressalta Luciana Benteo, responsável pela plataforma de responsabilidade social, Coop Faz Bem.

Idealizado pelo produtor Eduardo Lara Campos e realizado em parceria com o escritório Júlio Moraes Conservação e Restauro, o projeto também tem o patrocínio da Tereos, Fleischmann, Bimbo e Premier Pet, e apoio do ProAC – Programa de Ação Cultural e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

“Diariamente, mais de 4 milhões de pessoas passam pelo Metrô de São Paulo. Em decorrência do tempo e dos atos humanos, parte do acervo instalado nas estações está deteriorado. O Patrimônio Histórico é uma importante ferramenta de desenvolvimento da sociedade para a construção de sua identidade. Preservá-lo, além do compromisso com o passado, é um importante ativo que uma cidade pode explorar como oportunidade de gerar valor sobre a própria cultura”, destaca Eduardo Lara Campos.