Crianças: jóias preciosas!
Opiniao

Crianças: jóias preciosas!

12/10/13

“Não tenho ouro nem prata, mas tenho Jesus no coração” (Papa Francisco)

Tempos atrás foi realizada uma pesquisa cuja pergunta era quem acreditava em Deus, e o resultado foi que 98% responderam de forma afirmativa.
A pesquisa foi realizada há muito tempo mas, pouca coisa mudou nas atitudes das pessoas e nas instituições.
Os hábitos, os modismos de todos os tipos e, os comportamentos fora dos princípios Cristãos estão por toda a parte e, em todas as camadas sociais.
Vivemos um período onde os valores estão invertidos, o que está certo, está errado e vice-versa, deixando marcas profundas, inesquecíveis e, muitas vezes irreversíveis.
A busca pelo ter e não pelo ser, esquecendo-se de outros valores éticos, morais, muitos voltando mesmo ao primarismo. Fiquei feliz com tantos jovens na Jornada Mundial da Juventude, com jovens de tantos países e a presença do Papa Francisco, que a todos encantou.
Os postulados de Jesus é o maior código moral de todos os tempos, de que se têm notícias. Todos deveriam assimilar os ensinamentos e vivenciá-los no cotidiano.
É comum muitos pais incentivar os filhos a seguir carreiras vantajosas e de destaque social ao invés de incentivá-los a seguir a própria estrela, os próprios projetos de vida.
O ouro e a prata têm o seu devido valor no reino a que pertence, com ele a coletividade se sente mais segura e humanizada.
Tem filhos que são verdadeiras pedras preciosas, mas os pais esqueceram de lapidá-los com o buril do amor e, dar o brilho a luz do Evangelho.
Outros dão o ouro e a prata adquiridos nas joalherias e, esqueceram de dar o ouro e a prata do amor, do respeito e da dignidade aos filhos.
Muitos filhos não seguem os referenciais que os pais lhes concederam, perdendo assim a preciosidade educativa do amor.
A posse leva a riqueza, a fortuna e também facilita os desmandos, o exacerbar dos sentimentos vis como do orgulho, egoísmo, a vaidade desmedida, a alucinação argentária em detrimento do enriquecimento interior, que se consegue por meio da abnegação, da renuncia, do devotamento e, sobretudo da seleção de valores entre aqueles que são eternos e os efêmeros que são transitórios.
Somente o ouro que nos acompanha além do tumulo é o ouro da sabedoria e as pedras preciosas do amor, somente elas tem valores eternos.
É necessário que aprendamos a ser ricos por dentro, para que o nosso coração aprenda a orientar os tesouros de fora…

“Preciso de pouco e o pouco que preciso eu preciso pouco” (Frade Francisco Assis)

Lelis Rodrigues Silva é farmacêutico da Drogaria Jardim Bom Pastor – email: leliz.apsempre@yahoo.com.br