O aquecimento global é um problema de todos e temos de aprender a nos conscientizar sobre esse tão importante assunto.
Exemplo: pilhas e baterias – consumidas em grande número, especialmente em equipamentos eletrônicos, alguns tipos não podem ser jogadas em lixo comum. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu no ano 2000 uma norma que – tanto fabricantes como fornecedores – as recolham sem ônus.
Caso sejam jogadas em lixo comum, poderá estar cometendo crime contra o meio ambiente e contra si próprio, obviamente.
Pilhas e baterias podem possuir substâncias prejudiciais como chumbo, cádmio e mercúrio, que contaminam a água e o solo e isso pode prejudicar o ser humano, tanto seus ossos e até a perda da audição, da visão e do olfato. Diante do exposto, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) as classificou como lixo perigoso.
Entretanto, não são todas as pilhas e baterias que criam riscos à saúde, pois as pilhas alcalinas – uma das mais usadas em ambiente doméstico – não possuem esse perigo e pode ser descartada em lixo comum.
Já, segundo o Conama, as baterias de celular, que são compostas geralmente de níquel cádmio, usadas, não devem ser depositadas sob hipótese alguma como lixo comum, pois de acordo com orientação do Conselho, o consumidor deverá devolver a bateria usada ao fabricante ou fornecedor, que tem a obrigatoriedade de recolher o material.
Preste bastante atenção na embalagem da pilha que deve trazer essa informação, pois tratando-se de pilhas e baterias dos tipos zinco manganês; alcalina-manganês; níquel-metal-hidreto; de lítio (tipo botão e miniatura); lition-íon e zinco-ar não oferecem qualquer tipo de perigo ao ser humano.
Entretanto, muito cuidado com as pilhas e baterias de níquel cádmio, chumbo ácido, e de óxido de mercúrio que são prejudiciais e necessitam um especial descarte.
Israel Zekcer, vereador de Santo André, médico pediatra e alergista, deputado estadual de São Paulo por três gestões, Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
