A organização TOP500 comemora seu 25º aniversário com uma grande reestruturação no alto de sua lista. Pela primeira vez desde novembro de 2012, os EUA reivindicam dispor do mais poderoso supercomputador do mundo, de modo a liderar um expressivo volume de negócios em que quatro dos cinco maiores sistemas são novos ou substancialmente atualizados. A última lista dos 10 maiores supercomputadores, com base em junho de 2018, é a seguinte:
- Summit, o número 1, é um supercomputador fabricado pela IBM, que já está em operação no Departamento de Energia (DOE), no Laboratório Nacional de Oak Ridge ou ORNL, conquistou a liderança com uma performance de 122,3 petaflops em High Performance Linpack (HPL), que é o benchmark usado para classificar a lista TOP500. O Summit tem 4.356 nós, cada um equipado com duas CPUs de 22 núcleos Power9, e seis GPUs V100 Tesla da NVIDIA. Os nós são interligados por uma rede EDR InfiniBand Dual-Rail Mellanox. HPL é a sigla que define os benchmarkes Linpacks, ou seja, o padrão de medida do poder de computação baseado no sistema de ponto flutuante.
- Sunway TaihuLight, o segundo no rank, é um sistema desenvolvido pelo Centro Nacional de Pesquisa de Engenharia e Tecnologia de Computação Paralela da China (NRCPC) e instalado no Centro Nacional de Supercomputação em Wuxi, caiu para a segunda posição dois depois de ter liderado a lista para os últimos dois anos. Sua marca de velocidade de processamento (HPL) de 93 petaflops permaneceu inalterada desde que entrou em operação em junho 2016.
- Sierra, terceiro na lista, é um novo sistema que entra em operação no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, do Departamento de Energia (DOE). Conquistou sua posição ao entregar 71,6 petaflops em HPL. Construído pela IBM, a arquitetura Sierra arquitetura é bastante semelhante ao do Summit, com cada um dos seus 4.320 nós alimentados por duas CPUs Power9 mais quatro GPUs V100 Tesla NVIDIA, com a utilização do mesmo Mellanox EDR InfiniBand como o sistema de interconexão.
- Tianhe-2A, também conhecido como Milky Way-2A (Via Láctea-2A), perdeu duas posições, e agora está em quarto lugar na lista, apesar de ter recebido grande atualização, com a substituição de seus aceleradores Xeon Phi que já tinham cinco anos de idade por coprocessadores Matrix-2000, especialmente construídos para esse supercomputador. O novo hardware aumentou o desempenho HPL do sistema de 33,9 petaflops para 61,4 petaflops, elevando seu consumo de energia em menos de quatro por cento. O Tianhe-2A foi desenvolvido pela Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa da China (NUDT) e está instalado no Centro Nacional de Supercomputação, em Guangzhou, China.
- O novo AI Bridging Cloud Infrastructure (ABCI), quinto supercomputador da lista, alcançou a marca de performance HPL de 19,9 petaflops. Construído pela Fujitsu, esse supercomputador é alimentado por processadores Xeon Gold de 20 núcleos, juntamente com GPUs V100 Tesla da NVIDIA. Está instalado no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada e (AIST), do Japão.
Os supercomputadores classificados da sexta à décima posição são os seguintes:
- Piz Daint (19,6 petaflops), Cray XC50, Xeon E5-2690v3 12C 2.6GHz, NVIDIA Tesla P100, Cray Inc. – Instalado na Suíça.
- Titan (17,6 petaflops), Cray XK7, Opteron 6274 16C 2.200GHz, Cray Gemini interconnect, NVIDIA K20x , Cray Inc. DOE/SC/Oak Ridge National Laboratory; Estados Unidos.
- Sequoia (17,2 petaflops), BlueGene/Q, Power BQC 16C 1.60 GHz, Custom, IBM, DOE/NNSA/LLNL, Estados Unidos.
- Trinity (14,1 petaflops), Cray XC40, Intel Xeon Phi 7250 68C 1.4GHz, Aries interconnect, Cray Inc.
DOE/NNSA/LANL/SNL – Estados Unidos.
- Cori (14,0 petaflops). Cray XC40, Intel Xeon Phi 7250 68C 1.4GHz, Aries interconnect , Cray Inc. DOE/SC/LBNL/NERSC
Estados Unidos.
