21/04/2012
O primeiro coração artificial brasileiro, logo irá funcionar no peito de alguém e isso aumentará as chances de pessoas que não conseguem superar à medicação, e possam resistir até que surja um doador compatível para o transplante.
O hospital estadual Dante Pazzanese está desenvolvendo o projeto do primeiro coração artificial no Brasil. Isso, obviamente, aumenta as chances a pessoas em estado excessivamente graves, e que já não respondem à medicação anterior.
No caso de pacientes mais comuns do mercado, está em torno de 500 mil dólares. O coração brasileiro custaria cerca de 15% desse valor e essa primeira fase testará a segurança do dispositivo. Convém citar que o aparelho tem dado bons resultados em testes com animais desde 2004.
Como funciona? Segundo consta, não é tão complicado. A cirurgia para sua implantação no novo aparelho pesa apenas 700 gramas. Essa primeira fase testará a segurança do dispositivo para que se evite a formação de coágulos, um dos principais problemas após implantes desse tipo.
Cabe, entretanto, informar que o coração artificial brasileiro é contra indicado para o paciente que sofreu embolia pulmonar 30 dias antes da cirurgia, e passou por insuficiência renal entubada. Segundo condições de segurança, para apressar a correção no caso de ocorrerem falhas, há que se ter o maior cuidado nesses casos.
O custo de aparelhos mais comuns do mercado fica em torno de 500 mil dólares. O coração brasileiro custaria 15% desse valor . entre R$ 60mil e R$100mil.
Para evitar a formação de coágulos, um dos principais problemas após implantes, os pacientes necessitam tomar anti coagulantes.
A cirurgia para a implantação do aparelho, que pesa 700 g é considerada simples. O coração artificial é contra indicado a quem sofreu embolia pulmonar nos 30 dias antes da cirurgia, passou por entubação prolongada ou sofre de insuficiência renal.
O coração artificial brasileiro é um dispositivo auxiliar que será acoplado ao órgão natural, que continuará batendo e o ventrículo direito, bombeando o sangue até o pulmão para oxigená-lo, quando o ventrículo esquerdo levará o sangue até a aorta que o conduzirá para o resto do corpo. Além de tudo ao manter-se o órgão é mais simples controlar a pressão arterial.
Por questões de segurança e para apressar a correção no caso de eventuais falhas, os dispositivos deverão ficar fora do corpo nessa primeira etapa do projeto. Nos testes com animais, o coração artificial implantado dentro do corpo funcionou bem.
Os pacientes também necessitarão ficar no hospital e nessa fase, cinco pessoas ainda não selecionadas receberão o coração artificial.
Após a análise dos resultados, haverá o início de nova fase com mais cinco pacientes do Hospital do Coração que estão colaborando com o importante projeto.
A equipe responsável considera que há possibilidade de, no futuro, ser utilizado em pacientes menos graves, até como forma de se evitar o transplante.
Israel Zekcer, vereador de Santo André, médico pediatra e alergista, deputado estadual de São Paulo por três gestões, Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.