Enfrentando a marginália
Opiniao

Enfrentando a marginália

Vivemos um momento cruelmente perigoso face às manifestações criminosas. Contata-se um aumento expressivo de latrocínios, furtos e homicídios.
As autoridades mantenedoras da ordem estão se esforçando, cada vez mais, para reorganizar a missão de protetoras da cidadania. No entanto, sem a colaboração social das forças vivas da população não conseguiremos esse objetivo.
Segundo os entendidos de segurança, no instante atual, pelo minímo durante alguns meses seriam necessárias medidas de apoio.
Por exemplo: somente sair de casa quando necessário, para o trabalho e refeição. De preferência, andar de carro com carona ou dar carona para um amigo, pois a presença de duas ou mais pessoas no automóvel causa certa inibição aos marginais.
Passear de carro, de dia ou de noite deve ser eliminado, principalmente, devemos sair o mínimo de casa. Refeições, pizzas, cerveja, vinho, caipírinha, somente dentro de casa. Com tais medidas, seria possível melhor perspectiva para o tema.
Reuniões e passeatas com motivos propícios à criminalidade deveriam ser afastadas. Competições esportivas, com os excessos habituais de torciadas alucinadas, teriam de ser enquadradas pela polícia.
Ainda devemos considerar que as famílias, as escolas e as igrejas também devem se unir nos processos de manutenção da ordem social.
O processo da cidadania envolve todos. Não basta pagar impostos e morar em uma cidade da zona metropolitana, intervir nas questões de interesse coletivo também é preciso. Ao final desta análise da problemática urbano-social, concluímos com a velha, mas atual e necessária legenda: Consciência e participação!

Nelson Zanotti é professor emérito da Fundação Santo André, Sítio de Tangarás.