Faturamento das pequenas empresas é quase o mesmo de 2009
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Faturamento das pequenas empresas é quase o mesmo de 2009

MPEs do Estado obtiveram receita total de R$ 47, 6 bilhões, praticamente o mesmo valor de 2009, que foi de R$ 47,5 bilhões

O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo voltou ao nível de seis anos atrás. Segundo a pesquisa Indicadores Sebrae-SP, em novembro de 2015 o universo das MPEs paulistas registrou receita total de R$ 47,6 bilhões, praticamente a mesma receita de setembro de 2009, que foi de R$ 47,5 bilhões (em R$ de novembro de 2015), quando o Brasil sofria os efeitos da crise financeira mundial.
Em novembro de 2015, o faturamento real (já descontada a inflação) das MPEs do Estado caiu 15,9% em relação ao faturamento de novembro de 2014. Também foi o pior resultado para um mês de novembro desde 2008.
Na análise por setores, as MPEs da indústria registraram recuo de 14,9% no faturamento em novembro de 2015 na comparação com igual período de 2014. No mesmo confronto, o comércio viu o faturamento cair 13,7% e os serviços sofreram uma redução de 18,8% na receita real. O desempenho ruim fez com que as expectativas para o início de 2016 sejam as mais pessimistas da série histórica da pesquisa de expectativas, iniciada em maio de 2005. Apenas 20% dos donos de MPEs acreditam em aumento de faturamento da empresa (eram 25% em dezembro de 2014). Já 13% falam em queda ante 10% de um ano antes. Os que confiam que haverá estabilidade são 56%; em dezembro de 2014 esse grupo era de 57%.
Sobre a economia brasileira, somente 15% pensam que o nível de atividade irá melhorar – em dezembro de 2014 eram 17%. Para 34%, haverá piora nos próximos seis meses (eram 29% um ano antes) e 41% creem em estabilidade contra 45% em dezembro de 2014.
MEI- Em novembro de 2015, os Microempreendedores Individuais (MEIs) paulistas registraram queda de 18,2% no faturamento real na comparação com novembro do ano anterior. Os MEIs do comércio tiveram as maiores perdas: -29,3%, seguidos pelos da indústria, -20,5% e os de serviços, -4,5%.