Gestão da transformação digital
ARY SILVEIRA BUENO

Gestão da transformação digital

Temos sido compelidos a convivermos com a grande velocidade das inovações tecnológicas, com a sua amplitude e com as suas profundas, variadas e impactantes transformações, por vezes muito surpreendentes.
Isso tem nos colocado diante de desafios e oportunidades, sem precedentes.
Diante disso tudo, cabem as perguntas:
• Como tratarmos a definição e o cumprimento da missão, ou melhor ainda, do propósito da empresa?
• Como tratarmos uma ideal utilização da matriz SWOT (forças, fraquezas, ameaças e oportunidades)?
• Como tratarmos os efeitos avassaladores destas mudanças em nossos planos, tático e estratégico?
Em resumo, o que fazermos diante desta efetiva realidade altamente desafiadora, que nos tira a menor possibilidade de permanecermos em nossa zona de conforto?
Obviamente que estas perguntas são até fáceis e meio óbvias, difícil mesmo são os adequadas respostas, ações e execuções, que façam frente às tais demandas.
A gestão da transformação digital, passa primeiro e obrigatoriamente por ter a empresa um Time de Profissionais devidamente capacitado, apoiado, valorizado e cobrado, pois sem isso,  tudo o mais será paliativo, provisório e insuficiente.
Ela requer um RH 5.0; Saiba mais https://ins-titutomicropower.com/forum-lab/forum/
A melhor resposta para bem atender a transformação digital,  é a de se trabalhar em grupo/rede e  comprometido com o propósito; com o compartilhamento de habilidades e conteúdos e mais ainda, como um verdadeiro Time.
 Programa da  E-Digital do E  para o Brasil – O Programa E-Digital foi instituído pelo Decreto 9.319/18.
Através dele foram definidas as ações estratégicas, com foco no papel do governo como habilitador e facilitador da transformação digital do setor produtivo, na capacitação da sociedade e na atuação do Estado como prestador de serviços e garantidor de direitos. O aspecto mais importante da E-Digital é a indução de se encarar a transformação digital,  como oportunidade efetiva de crescimento qualitativo.
Na visão da Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, a E-Digital oferece amplo diagnóstico dos desafios a serem enfrentados, visão de futuro, um conjunto de ações estratégicas que levarão a indicadores de monitoramento do progresso, para o atingimento dos objetivos traçados.
Diz o MCTIC:  As inovações digitais também implicam em criação e atualização de marcos regulatórios adequados. Além disso, elas demandam uma estrutura de apoio à governança da estratégia digital, que coordene os mecanismos institucionais existentes e assegure prioridade na execução, monitoramento e avaliação de resultados das iniciativas.
A partir de um modelo conceitual,  a E-Di-gital foi estruturada em dois grandes eixos: Habilitadores e de Transformação Digital.
Continua o MCTIC:
Os eixos habilitadores visam criar ambiente propício para o desenvolvimento da transformação digital, com iniciativas essenciais para alavancar a digitalização.
Tais iniciativas incluem:
• infraestrutura e acesso às tecnologias de informação e comunicação;
• ações em pesquisa, desenvolvimento e inovação;
• desenvolvimento de um ambiente regulatório adequado;
• normas e regimes que promovam confiança no mundo digital;
• aquisição de competências educacionais e profissionais adequadas à economia digital;
• e a inserção internacional do Brasil.
• Este ambiente habilitador, por sua vez, propicia atividades de transformação digital, tanto no governo, quanto no setor produtivo.
As ações específicas foram agrupadas em eixos:
• Transformação digital da economia (eixo da economia baseada em dados, eixo de um mundo de dispositivos conectados, e eixo de novos modelos de negócio viabilizados pelas tecnologias digitais), e;
• Transformação digital do governo, com vistas ao pleno exercício da cidadania no mundo digital e à prestação de serviços à sociedade.
 
CONCLUSÃO
Toda esta realidade imposta pela transformação digital em curso, tem certamente o seu lado altamente positivo, bem como o lado de possíveis efeitos negativos, a pelo menos uma parcela da sociedade.
 Finalizando com o ensaísta Pico Iyer:
“E nessa época de distrações, nada é tão luxuoso quanto prestar atenção”.