O percentual de domicílios que utilizavam a Internet subiu de 69,3% para 74,9%, de 2016 para 2017, representando uma alta de 5,6 pontos percentuais. Nesse período, a proporção de domicílios com telefone fixo caiu de 33,6% para 31,5%, enquanto a presença do celular aumentou, passando de 92,6% para 93,2% dos domicílios. Essas são algumas informações da PNAD Contínua TIC 2017, pesquisa domiciliar do IBGE que investiga o acesso à Internet e à televisão, além da posse de telefone celular para uso pessoal.
O IBGE oferece hoje os melhores diagnósticos sobre a democratização do telefone e da internet no Brasil. Ficamos sabendo, por exemplo, que em 2017, somente 5,1% dos domicílios particulares permanentes do Brasil, não contavam com telefone. No ano anterior, eram 5,4%.
O estudo do IBGE mais recente é o PNAD Contínua TIC 2017. Ele mostrou duas coisas interessantes. A primeira revelação importante foi de que em 2017, a Internet já estava presente em três de cada quatro domicílios brasileiros. A segunda foi que o telefone fixo convencional passou a estar presente em apenas 31,5% dos domicílios do país em 2017. Em 2016, eram 33,6%.
A privatização das telecomunicações no final dos anos 1990 revolucionou o setor. Basta lembrar que, em 1998, apenas 23% dos domicílios brasileiros contavam com um telefone, fixo ou móvel. Ou seja: o telefone era privilégio de apenas um domicílio a cada quatro.
Em 2017, já havia telefone móvel celular em 93,2% dos lares brasileiros e, em 2016, o percentual estava em 92,6%. A parcela dos domicílios em que existia somente telefone fixo convencional já estava extremamente baixa, tendo passado de 2%, em 2016, para 1,7%, em 2017.
O fenômeno mais positivo a nosso ver é a democratização do telefone móvel. Enquanto, o total de telefones fixos se reduz, o telefone celular passa a ocupar seu lugar.
Segundo a pesquisa, em 2017, havia microcomputador em mais de 30,5 milhões domicílios, que representavam 43,4% dos domicílios particulares permanentes do país. Um fenômeno curioso é a substituição de uma pequena parcela dos desktops por tablets.
