Ler, pensar e mudar
Opiniao

Ler, pensar e mudar

17/11/12

Há pessoas que querem a paz, em tese,mas nem sabem o que é a verdadeira paz. Jovens e adultos andam atrás deste sentimento, desta sensação, e se lembram que conheceram a paz verdadeira quando crianças. Se damos um tempo para nossa memória, vamos viajando para o passado e encontramos vários pontos chave em ações e situações, que nos traziam paz. O colinho da mãe, o afago do pai, os mimos dos avós, as brincadeiras com amiguinhos nos quintais ensolarados, ou dentro de nossas casas quando chovia na primavera. O cheiro de bolo vindo do forno, a mesa posta para o lanche de todas as tardes… Os pássaros que cantavam no fim do dia, o jantar com nossos pais queridos. Mas, o tempo passou e esta correria louca dos tempos modernos nos impede de saborear as coisas simples, os momentos para pensar, ouvir músicas ou somente o silêncio e adentrar em nossas almas procurando onde “escondemos” nossa paz. Pontos chave para sentir paz, apesar do tumulto que envolve a Terra e seus povos: procurar ler muito, mergulhar em assuntos positivos (prefira autores sérios, renomados, consagrados pela sabedoria sintonizada em princípios universais). Assistir a filmes com boas referências,sejam policiais, ficção, suspense, aventura ou dramas sérios. Mas, as comédias e os romances é que nos refazem as sensações boas da alma. As bancas de revistas estão cheias de semanários sérios, interessantes, revistas sobre todos os assuntos e gostos. Que delícia sentar num café, com uma boa leitura, uma vez ao dia. Infelizmente não posso dizer que possamos nos sentar em um parque, numa praça ensolarada, pois seríamos assaltados. Hoje o medo afasta drasticamente nossa  paz.
Sobretudo, procure se relacionar só com parentes e pessoas amigas que se afinem, com você, que estejam em harmonia com sua educação e modo de viver. Não há nada que estrague mais a nossa paz, que uma companhia que exala mal humor e nos torture com “fofocas”. Evitar também pessoas “sabichonas”, aquelas tais que são as “donas da verdade”, que”sabem” mais que os médicos, mais que os padres,  mais que os professores, enfim, aquelas que contradizem tudo que dizemos, e não damos uma “bola dentro” numa tentativa de diálogo. Ufa! Isso dá uma canseira! Hoje evito ir a lugares que não me trazem paz. Cansei de engolir sapos, de não retrucar alfinetadas de línguas ferinas. Até aprendi muito com isto no passado, mas, pensei, meditei e hoje, meu lema é evitar, dentro do possível, situações que não me tragam a desejada paz. A paz é o caminho para a cura ou prevenção dos males da Terra. Carinhosos abraços, muita paz e “Até!”

Glorita Caldas é professora e consultora da LAC Consultoria, e-mail: glocaldas@uol.com.br