“Levante e anda”. “Corra, dance, gargalhe!”
Opiniao

“Levante e anda”. “Corra, dance, gargalhe!”

03/03/2012

“Precisamos no Brasil, com urgência, de leis mais duras, mais justas, mas, nem eu nem você, leitor, podemos fazer um novo Código de Leis. Esperemos que, quem tem este poder, acorde e o faça.”
Não é o fato de termos 60 anos ou mais de vida, nem as ruguinhas, nem a flacidez, ou as “gordurinhas” a mais, que nos tornam pessoas “idosas”! É a sua própria postura, diante da vida, que mudou. Você deixou cair! Você “acha feio” ter atitudes juvenis depois que chegou aos “60” e começa a encurvar os ombros, abaixar a cabeça, rir mais baixo, arrastar os pés quando anda, não falar as bobagenzinhas que deixam nosso dia a dia mais leve, por achar que não é apropriado. Que coisa “careta”!Ouse por roupas alegres, decotes mais “tchãs”, camisas coloridas, o que gostar-faça, ouse, grite, mexa-se!
Nós podemos conciliar com sabedoria, a alegria, a sensualidade, a ponderação.
Quem repara numa ruga, numa gordurinha a mais quando sua companhia é tão boa, agradável, light, alegre? Com tanta coisa acontecendo de ruim, saiba que a culpa não é sua, nem minha. Lutar contra o mal com pensamentos positivos, orações verdadeiras, fazendo nosso papel com ética e boa vontade na família e na sociedade, é tudo que devemos e podemos fazer. Lembre-se de que o tempo passa depressa demais e você, eu, nós ainda podemos, queremos viver mais intensamente. Não perca eventos alegres, convide, aceite estar junto, pois a solidão é amarga companheira. Se você não gosta de academias, como eu, ponha uma música alegre em sua sala e dance, cante, movimente-se! Uma minha amiga foi seguir meu conselho e, inadvertidamente, a empregada da casa foi ao patrão e disse: “preciso avisar: acho que sua esposa está com “o alemão”. O marido assustou-se e disse “que alemão?” Ela: “aquela doença de velhice, o “zai-me”, o senhor sabe. Todo dia, quando o senhor sai, ela põe a música alta e dança e canta por umas duas horas”. O marido riu e explicou que era assim que ele sempre quis que ela fosse. Que agora ela estava ótima. A empregada entendeu, mas, começou a pensar em sua própria vida sem encanto, sem dança, sem diversões e começou a fazer planos para si própria, no seu dia de folga… Até!

Glorita Caldas é professora e consultora da LAC Consultoria, e-mail: glocaldas@uol.com.br