Ter filhos não é fácil. E as mulheres bem sabem disso, pois além de serem mães e filhas ainda devem lutar: ser cozinheira, trabalhar, ser conselheira, estudar, ser enfermeira e descansar! Tem que ser o despertador, oferecer proteção, carinho e amor. Tem que ser psicóloga, agente de segurança, fonoaudióloga, cuidadora, médica, professora. É bom ter uma TV para assistir, ninar os filhos e dormir; tomar um banho, fazer chapinha e sair; cortar o cabelo ou tingir.
Á medida que as fases das crianças vão passando, percebemos vantagens e desvantagens. Dormem tarde, o sono fica atrasado, têm medo do escuro, monstros ee afins. Dentro de casa quebram coisas, rabiscam papel, tem até bola e gol. Pintam e bordam!Quando misturam leite num simples chocolate, parece que um furacão na cozinha passou. As vantagens é que, na idade dos 12, mesmo bagunçando um pouco, já arrumam o quarto, passam um pano no chão, ajuda a cozinhar, fazem a cama… não precisamos mais falar. Tomam banho e dormem (às vezes com o celular).
Por que a lua tem fases? Como formam as ondas? Esses atores são assim mesmo? Por que existe o dinheiro? Por que o sol não move? Como um avião fica no ar?Por que você volta tarde? Mãe, o que significa ‘reconciliar’? Bem, não é difícil, e sim desafiador. Dúvidas sempre haverá.
Não há maneira errada de se cuidar de filhos. Cada mãe sabe onde o calo aperta. Tem mãe que sai junto com a filha e até aconselha qual namorado ter. Tem mãe que tem vida agitada, leva os filhos na escola, vai trabalhar, faz compras e ainda acompanha as crianças em festa de amigos. Tem a dona de casa que não gosta de sair e não deixa seu lar, e seus filhos sempre terão referência do valor de um abrigo – muito embora o mundo é um celeiro a explorar.
A mulher nasce com fibra para dar sua vida ao bem-estar da família. Sem a mulher as coisas ficam sem sal; a vida fica sem sabor; sua ausência é fatal; sua presença, amor. Às vezes ela não se esquece de nada sequer.Sorte do homem…por ter uma esposa, mãe e mulher.
“Você sempre será uma criança enquanto tiver uma mãe a quem recorrer” – Sara Ornet Jewet (1849 – 1909), romancista americana
