“Não há nada mais precioso que o
tempo, pois é o preço da eternidade.“
Louis Bordaloue
Segundo dados divulgados em relatório do Banco Mundial ficou demonstrado que o Brasil em 2050 terá uma população 64 milhões de idosos, o que corresponde a 29,7% da população geral, mais do que o triplo informado no ano passado e isso é um grande desafio para os próximos anos.
Hoje um dos fenômenos, que atinge não só os países desenvolvidos como os subdesenvolvidos, é com o próprio conceito de envelhecer com qualidade de vida no futuro próximo.
Diante do exposto, percebe-se o grande desafio que se terá para com as populações de mais idade, e o nosso país, que é despreparado para atender esse público, terá de desenvolver uma estrutura a respeito nestes próximos anos, principalmente no que diz respeito à Saúde.
O Brasil terá uma aceleração em gastos com saúde, devido ao aumento de idosos é o que afirma o estudo do Banco Mundial. Haverá mudanças de comportamento e calcula-se que será necessário o dobro de acompanhantes de idosos até 2020 e o quíntuplo até 2040.
A formação em medicina terá de ser revista para que haja maior participação de profissionais dedicados a problemas da velhice.
O aumento das despesas do Estado com os idosos pode causar um grande problema fiscal e uma das áreas cruciais é a Previdência, segundo o Banco Mundial divulgou no dia 6 de abril.
Envelhecimento exige mudança e mesmo em cenário otimista, temos que reconhecer que houve aumento nas despesas.
O Banco Mundial reconhece que a Previdência brasileira auxiliou a reduzir a pobreza e a desigualdade entre os mais velhos, mas isso teve um preço alto com despesas na seguridade social.
Israel Zekcer, vereador de Santo André, médico pediatra e alergista, deputado estadual de São Paulo por três gestões, Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
