Com as novas implicações previstas com a mudança na remuneração do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), conforme texto votado pela Câmara dos Deputados, as incorporadoras que atuam do segmento de baixa renda, como MRV Engenharia, Tenda, Direcional e Cury alegam que irá resultar em aumento de cerca de 30% na parcela paga pelos compradores de imóveis nas faixas 2 e 3 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, financiadas pelo FGTS, devido à alta dos juros.
Menos pessoas conseguirão ser enquadradas se as parcelas ficarem mais caras, já que os bancos não aceitam comprometimento superior a 30% da renda. Portanto, para manter a mesma prestação é preciso pagar uma parcela maior. Por exemplo, quem tem renda familiar de R$ 2 mil e compra um imóvel de R$ 120 mil, para que a prestação seja mantida, a entrada precisa dobrar, passando de R$ 16 mil para R$ 32 mil. As novas implicações ainda passarão por aprovação no Senado.
