Musa Inspiradora. Ou alguém já ouviu falar em ‘musos’?
Opiniao

Musa Inspiradora. Ou alguém já ouviu falar em ‘musos’?

Em artigo último, neste espaço, levantei alguns pontos positivos em ser homem. Não que o homem leve vantagens, mas relatei alguns aspectos comparados às mulheres. Isso posto, recebi alguns e-mails com afirmações defensivas, de modo que, então, resolvi colocar aqui, alguns pontos positivos que as feministas carregam, assim elas estarão no ‘empate’ da situação.
A mulher não precisa aprender a dar nó em gravatas e melhor, não precisa usá-las; pode sentar de pernas cruzadas que não dói; sempre sabem onde estão as meias (até as nossas!); se um dia uma mulher conquistar um cargo de predominância masculina, os comentários dos homens serão inevitáveis: ‘nossa, você viu? ela conseguiu atingir um cargo importante…’. Caso um amigo conte para o outro que ele trabalha num salão de cabelereiro, por exemplo, o cara vai zombar: ‘ihhhhh mulherzinha’: vai rolar um preconceito.
Uma conversa que tive por e-mail, reproduzo: ‘Nós mulheres temos um cérebro que funciona enquanto podemos fazer muitas coisas ao mesmo tempo, como falar ao telefone, escrever, cozinhar, e olha que nós temos seis bilhões de neurônios a menos…. não é uma vantagem, Guilherme? ao que resondi: “cara amiga, boa tarde, tudo bem? obrigado pelas manifestações, e parabéns pelas ações, cujo cérebro feminino permite fazer inúmeras tarefas ao mesmo tempo, mas não! Não é vantagem alguma saber que o mesmo número de pessoas existentes no mundo é a mesma quantidade de neurônios que as mulheres têm a menos. cadê a vantagem?” ao que me foi taxativa: “isso significa que nosso cérebro é mais eficiente.” Fato é que a quantidade de neurônios não deixa ninguém menos ou mais inteligente, e sim: O homem tem mais neurônios. Porém, se esses neurônios são menos eficientes, é uma brincadeira constatada que serve de apoio ao feminismo.
Se elas são traídas, são vítimas. Se traímos, teremos ‘algo’ na cabeça, em troca. Elas são carregadas na noite de núpcias; decidem quanto à reprodução; sentem o bebê mexer; sempre sabem que o filho é dela; sempre estão presentes no nascimento dos filhos; e as crianças chamam primeiro pela mãe, deixando o pai para segundo plano (isso não é muita vantagem). Elas têm quatro meses de licença maternidade; exame ginecológico é mais agradável que exame de próstata; e ainda são a estrela do casamento. Se não querem beber, não são consideradas anormais; se não entendem de futebol, tudo bem, não serão excluídas dos grupos; e ainda têm um dia internacional.
Tantas vantagens nos fazem confusos, pois, quando elogiamos, somos mentirosos; quando criticamos, é porque não gostamos delas; ano passado, não lembrei a data de meu casamento, ela reclamou que não “estou nem aí”; esse ano lembrei, e ela me foi irônica: ‘quem lembrou você, foi algum amigo seu?’ É melhor não estressar ao tentar entender, pois, se, elas querem nossa compreensão, ótimo, terão retribuição, mas, por favor, entendam-se.
Recebi um e-mail de uma jovem feminista, que tinha uma frase na cabeça, e não economizou a oportunidade: “… e quando o sabonete cai no vestiário não é o fim do mundo.”

“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.” Friedrich Nietzsche – (1844 – 1900), filósofo alemão.

guilherme.lazzarini@yahoo.com.br Publicitário e Fotógrafo