No ABC, apenas 37% tomou a 4ª dose contra Covid-19
Saúde

No ABC, apenas 37% tomou a 4ª dose contra Covid-19

 Há menos de um ano, em 17 de março de 2022, paulistas celebravam o fim a obrigatoriedade do uso de máscaras. Talvez fosse o momento do início do ‘novo normal’. Com a vacinação avançada e o número de novos casos de Covid caindo, as aglomerações voltaram, festas, estádios lotados, eventos, Copa do Mundo, Eleições e então, o número de brasileiros adeptos à vacinação contra Covid-19 caiu.

 Comparando os números de 2022 e 2021, houve queda de 3,3% no número de brasileiros que disseram concordar com a vacinação, foi de 90,5% em 2021 para 87,2% em 2022. Já em todo o mundo, o desejo de se vacinar contra o coronavírus subiu 5,2%, passando de 75,2% em 2021, para 79,1% em 2022. Os dados são da pesquisa feita pelo Instituto Global de Saúde de Barcelona (ISGlobal), publicada pela revista “Nature Medicine”. O levantamento foi feito em 23 países selecionados segundo mortalidade por Covid no primeiro ano da pandemia e o peso global de morbidade.

 O país ainda tem 100 milhões de pessoas que não tomaram a 3ª ou 4ª dose da vacina, consideradas doses de reforço. No ABC, somando dados das sete cidades, 66,4% da população tomou a 1ª dose de reforço (3ª dose) e apenas 37,04% tomou a 4ª doses. O destaque da região é Diadema, onde 87% da população já tomou a 3ª dose e 47%, a quarta dose. São Caetano aparece em seguida com 70% da população imunizada com a primeira dose de reforço e 41% com a 2ª dose de reforço.

Crianças – Em relação a vacinação em crianças e adolescentes com menos de 18 anos, a incerteza dos brasileiros em vacinar seus filhos aumentou 56,3% entre 2021 e 2022, diferente do que acontece no mundo, onde a busca por imunização em crianças aumentou de 67,6% para 69,5% no período. No Brasil, a hesitação em vacinar os filhos foi de 8,7% em 2021 para 13,6% em 2022.