05/01/13
Em um país distante havia um povoado que estava passando por uma epidemia desastrosa; aniquilando os seus habitantes.
Após longa viagem um emissário chega ao palácio do rei solicitando socorro; o rei após ouvir os fatos fica perplexo com as notícias, nomeia um de seus súditos para as devidas providências de socorro aos flagelados.
Após longas e exaustivas reuniões com discuções vazias e muitas divergências, decidiram o que levar, o melhor caminho, e o dia da partida.
Assim no dia aprazado a caravana segue viagem em socorro aos flagelados.
A demora foi tamanha que ao chegar ao destino a população estava quase toda dizimada.
A fábula nos faz reportar aos dias atuais aqui no nosso querido Brasil e em outras nações; que passam por todo tipo de flagelo, fome, miséria material e moral, falta de saneamento básico, conflitos e a indiferença esta estabelecida há muito nos corações.
Porque a necessidade tem que esmagar a vida? Se somos todos oriundos da mesma fonte?
Os escolhidos para administração pública e a sociedade ainda vive presa na economia moral dos protocolos e tratados de cooperação alongando em muito algumas iniciativas e decisões.
A indiferença, própria do homem comum e, o bem a realizar fica dentro das divisas da insensates.
Educar os impulsos inferiores é acordar para a luz.
Nas decisões urgentes de ajuda, onde a dor e o infortunio ocorre, a expontaneidade não pode ser corrompidas com certas imprudências inspiradas pela vaidade.
O homem de bem é uma mensagem de vida e otimismo; é aquele que desconhece os limites para ajudar, reerguer, reconstruir, trabalhador incansável em favor do próximo, desconhece as dificuldades para servir.
É bom sincero e justo, usa do poder da bondade para seu benefício e do próximo.
Os ideais de amor e de sabedoria surgirá quando a maldade desaparecer de todos os corações, quando o amor for o clima de todos os povos, quando a fraternidade for o alimento de todos os homens.
Se queremos ser feliz procuremos meios de outros se esforçarem também para adquirir a felicidade porque o egoismo nos impede de conquistar a própria paz.
Bondade e justiça não se alcançam tão só com o desejo de obtê-las, mas principalmente pelo que elas representam por si mesmas.
O bem não se detem ante qualquer tipo de fronteira, limite ou preconceito, porque é a emanação divina para a edificação da vida.
O meu abraço carinhoso a todos.
Lelis Rodrigues Silva é farmacêutico da Drogaria Jardim Bom Pastor – email: Leliz.apsem-pre@yahoo.com.br
