Neste último sábado, dia 12 de fevereiro, os jornais do Brasil anunciaram que somos os maiores importadores de venenos agrícolas, comumente chamados de defensivos agrícolas.
Isto significa que toda produção agrícola brasileira, na realidade, está impregnada de agrotóxicos, e o que é pior: por se tratar de excessos na aplicação – fruto da ignorância dos aplicadores de tais venenos.
Aumenta ainda o descalabro, o fato de inúmeros outros pesticidas serem proibidos em vários países e, no Brasil, podem ser livremente utilizados.
Estamos certos, diante de tal calamidade, que os Ministérios da Saúde, da Agricultura, do Meio-Ambiente, Faculdades de Medicina Estaduais e Federais, além de outras entidades afins, deveriam se unir na busca de contornar tal ameaça à sanidade pública no país.
Esperamos uma mobilização social de todos os brasileiros contra as verduras e alimentos com agrotóxicos. Encorajamos, sim, o consumo de produtos sadios, que se traduzem em melhores dias para todos nós.
P.S: Felizmente, a maioria da juventude brasileira salvará o Brasil. Milhares de jovens, alguns na casa dos 18 anos em diante, trabalham, estudam e muitos, ainda, sustentam até famílias e filhos, resultados de enlace de paternidade por vezes ocasional.
Do outro lado, vê-se uma pequena geração de jovens oportunistas, que nem trabalham, nem estudam, sustentados por suas famílias; outros, que só trabalham em próprio benefício, não ajudando sequer seus pais; outros, estudam com recursos das próprias famílias, sem oferecer contraponto nenhum; finalmente, temos aquele naípe de jovens que são estudantes crônicos, que nunca terminam de estudar, pois cursam graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e, agora, pós-doutorado. A família sempre fica esperando o dia em que os “gênios” irão ajudar.
Em alguns países, a família começa a enquadrar os jovens com mais de 18 anos. Os pais exigem dos filhos trabalho e estudo com alguma compensação para a família, pelo mínimo não mais gastos no orçamento.
Só nos resta esperar melhores dias!
Nelson Zanotti é professor emérito da Fundação Santo André, Sítio de Tangarás.
