Olli usa IoT e computação cognitiva da IBM
Opiniao

Olli usa IoT e computação cognitiva da IBM

A Internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) está revolucionando a vida cotidiana. Harriet Green, gerente da IBM para IoT, apresentou uma montanha de exemplos durante sua palestra na IFA 2016, com a convergência dessa tecnologia com a computação cognitiva.
Harriet Green entrou no palco num micro-ônibus sem motorista, no banco do passageiro de um veículo autônomo, com motor elétrico, chamado Olli, que é, na realidade, o software especializado que dirige o micro-ônibus.
Olli é também um assistente virtual que reconhece comandos de voz, localiza restaurantes nas proximidades, e faz toda a navegação de seu trajeto.
A tecnologia Olli da IBM desse veículo autônomo é bem diferente da dos demais produzidos por indústrias tradicionais do setor automobilístico, como BMW, Mercedes, Ford ou GM.
A IBM utiliza a Internet das Coisas baseada na cognitiva aplicada do computador Watson. Uma diferença fundamental da computação cognitiva é a capacidade de aprender de aprender que caracteriza o computador Watson.
Segundo diz a especialista d IBM, Harriet Green, a computação cognitiva começa a revolucionar a vida humana “não apenas na transformação de nossas atividades, mas também no tocante à adaptação às necessidades individuais”.
Os elementos decisivos da computação cognitiva são o controle de voz, individualização e a capacidade de aprender. Graças à colaboração com a IBM, a Panasonic e o serviço de assistência de emergência da Allianz Assist, já utilizam soluções cognitivas que permitem ao cliente receber assistência por intermédio de seu smartphone.
Os sistemas cognitivos de saúde deverão ter grande utilidade numa sociedade em processo de envelhecimento, não apenas na Europa ou na Ásia, mas até no Brasil. A computação cognitiva poderá ser utilizada por meio de dispositivos vestíveis (wearables), tanto para diagnósticos quanto para determinados tipos de tratamentos de idosos.
Nos casos de emergência, essas tecnologias inteligentes tornarão muito mais fácil de se obter ajuda externa do que se podia fazê-lo no passado com tecnologias tradicionais.
Hoje, sabe-se que tudo isso já é possível. Chegou a hora de tornar realidade esses novos recursos.
Créditos: IBM
Por Ethevaldo Siqueira, direto da IFA 2016, em Berlim