Tudo o que queremos desenvolver precisa de persistência. A vida parece ser uma seqüência de acontecimentos em busca de auto realização que parece não ter fim. Neste caminho, que pode ser longo ou curto, experimenta-se todo o tipo de emoções, sendo elas indicativos de bom ou mau equilíbrio.
Tanto as emoções boas quanto as ruins tem uma razão de existir e uma não sobrevive sem a outra assim como o dia não existe sem a noite. As emoções ruins fazem um contraponto das boas. São elas que nos fazem ter humildade e respeito pelas pessoas. São elas que nos fazem refletir sobre as atitudes e saber qual o melhor caminho. São estas mesmas emoções que fazem nos sentirmos humanos e sensíveis à vida.
No mundo moderno as pessoas costumam fugir das emoções ruins reprimindo-as, usando drogas, fumando, comendo, bebendo e usando todos os tipos de artifícios para fugir daquilo que não há como fugir porque está no fundo do nosso âmago. O ideal ( e também o mais difícil) é manter um equilíbrio entre as emoções boas e as ruins. O primeiro passo para isto é aceitá-las sem reprimi-las.
Quando desejamos mudanças em nossas vidas (e isto acontece com freqüência), geralmente queremos mudanças rápidas. Isto acontece por dois motivos: Primeiro, a ansiedade é um fator importante a considerar porque gera conflito entre os tempos do coração e do relógio, entre a realidade e a imaginação. Segundo, temos dificuldade em praticar o contentamento e a auto aceitação. Sem estas duas condições psíquicas fica difícil aceitar as mudanças que ocorrem de forma gradual e contínua.
Sabemos por experiência própria que qualquer mudança, principalmente aquelas que envolvem mudanças de comportamento ou emoções, leva tempo e persistência.
Corpo e mente interagem com freqüência mesmo que não tenhamos consciência desta interação. Se pretendemos mudar o corpo (emagrecer por exemplo), precisamos mudar também comportamento e atitude mental.
Diminuir a ansiedade, não se preocupar tanto com as coisas, não se irritar por pequenas coisas, praticar o contentamento e confiar, são alguns exemplos de mudança de atitude mental que contribuirá para as modificações do corpo. Não adianta querer mudar o corpo sem mudar a mente. Isto provocará um conflito interno que poderá piorar a situação.
Da mesma forma, se queremos mudar atitude mental, comportamento e emoções, é preciso mudar hábitos alimentares, bebidas, praticar atividade física, meditação, etc.
Após fazer as mudanças é preciso insistir nelas com persistência até atingir os objetivos propostos, isto pode levar alguns meses ou anos, mas isto não é o mais importante. O importante é a atitude firme em direção à mudança que fará com que a alma fique feliz.
Neste caminho encontraremos muitas resistências de hábitos passados, enraizados no consciente e subconsciente que vão tentar sabotar a proposta, mas temos que manter firmeza no propósito e não desanimar. Vale a pena, afinal, temos esta oportunidade de mudar e melhorar em busca de uma vida mais feliz e próspera.
