As Prefeituras do ABC não têm divulgado quais as marcas dos lotes de vacinas, Coronavac, AstraZene-ca/Oxford, Janssen ou Pfizer, que chegam aos municípios para imunizar determinado grupo etário. Até a última semana, eram divulgadas quais as marcas dos lotes que eram distribuídos para a imunização. A estratégia foi adotada pelos prefeitos da região, como forma de driblar a escolha ou recusa por determinado imunizante.
Em São Caetano, a Prefeitura informou que “está dentro da estratégia de combate aos sommeliers de vacina, implantada na semana passada. Para tentar impedir que a população escolha a vacina e trave o bom andamento da imunização na cidade, a Prefeitura deixou de informar antecipadamente a origem do imunizante a ser aplicado em cada grupo. Agora, as pessoas só tomam conhecimento de qual vacina receberá no momento da aplicação”.
Em São Bernardo, onde o prefeito Orlando Morando implantou, na última semana, novo protocolo que coloca quem escolhe a marca do imunizante no fim da fila da campanha de vacinação, caiu o número de pessoas que recusam a vacina contra a Covid-19. No primeiro dia de implantação, na quinta (1), foram registradas apenas 20 recusas. Um dia antes esse número foi de 222 negativas. Além de aguardar a imunização de toda a população elegível, os desistentes também têm que assinar um termo de “recusa e responsabilidade”, que fica anexado ao protocolo do paciente na rede municipal.
Apesar de não ser mais especificado quais tipos de vacinas chegaram à cidade, a Prefeitura de São Bernardo, por meio da secretaria de Saúde, informou que não houve mudança no procedimento de divulgação dos novos lotes de vacinas contra a Covid-19 recebidas dos governos estadual e federal.
Em Santo André, também não está divulgando quais tipos de vacinas têm chegado ao município. A Prefeitura informou que: “dessa vez não foi divulgado, mas sem nenhuma razão específica. Essas mais de 32 mil doses citadas no release são de vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca”.