Redes sociais alteraram o comportamento humano de maneira irreversível
Opiniao

Redes sociais alteraram o comportamento humano de maneira irreversível

As redes sociais rev-lucionaram a vida humana nas últimas duas décadas. Vejam o exemplo do Google realizou a promessa de seus fundadores – Larry Page e Sergey Brin – que, lá em 1998, disseram que a empresa iria indexar o conhecimento humano.
Na verdade, a controladora do Google é a gigantesca Alphabet, que também controla a Cálico, DeepMind, Jigsaw, Nest Labs, Vevo e outras. E vale lembrar que o Youtube é uma ferramenta do Google.
O faturamento anual do grupo Alphabet já ultrapassa os US$ 100 bilhões – ou seja, está entre os três maiores do mundo. E mais da metade da humanidade acessa o Google pelo menos uma vez por dia, em 200 idiomas. Isso é, sem dúvida, um serviço revolucionário.
Outra rede gigantesca é o Facebook, que fatura cerca quase US$ 50 bilhões por ano e é visitado por uma média de 1,5 bilhões de pessoas por dia. Além de estabelecer relacionamentos de bom nível, o Facebook é palco diário de ofensas, divulgação de falsas notícias, fraudes e armadilhas para atrair pessoas.
Esses problemas levaram o escritor Umberto Eco a dizer numa entrevista a um grande jornal italiano, textualmente, o seguinte:
“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Hoje, eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel”.