Após meses parada, a Prefeitura de Santo André finalmente retomou, na segunda (12), as obras de adaptação e adequação do PA (Pronto Atendimento) do bairro Bangu, localizado na região do segundo subdistrito de Santo André, para transformação em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas, foram retomadas, na segunda (12). A ordem de serviço foi assinada na manhã, durante ato oficial no prédio do Executivo, entre representantes da Administração e da Ponto Forte Construções e Empreendimentos, empresa que executará os serviços. Com a reforma do equipamento da rede de urgência e emergência do município, haverá a ampliação do número de leitos, de 24 para 29.
A parte de ampliação da área externa de 240 m², nos fundos do terreno, foi concluída em maio último – o início ocorreu em 1º de setembro de2014. Nesta segunda etapa, os serviços estarão concentrados, inicialmente, na cobertura, além da ampliação da parte de emergência da unidade, segundo Vitor Mazzeti Filho, diretor do Departamento de Manutenção e Obras, da Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos de Santo André. “Vamos aproveitar o tempo de seca ainda”, apontou o também engenheiro.
O custo do investimento gira em torno R$ 2,7 milhões, dos quais, R$ 1,8 milhão proveniente do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, R$ 320 mil da União e cerca de R$ 550 mil da Secretaria de Saúde, responsável pela gestão do equipamento. A conclusão e entrega da obra deverá ocorrer no primeiro semestre de 2017, entre fevereiro e abril, segundo o cronograma.
Os contratos foram assinados nesta manhã pelo prefeito Carlos Grana e pelos secretários Paulo Piagentini (Desenvolvimento Urbano e Habitação); Ricardo da Silva Kondratovich (Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos) e Homero Nepomuceno Duarte (Saúde), além dos representantes da construtora.
Com a reforma e a ampliação, o equipamento será readequado nos padrões de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) – porte II (abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes). Na prática, além da otimização do espaço físico e melhoria do atendimento ao usuário, a unidade passará a receber recursos do Ministério da Saúde para sua manutenção mensal – hoje, o custeio é 100% da Prefeitura.
DEMANDA – Com média mensal de 12.840 atendimentos, entre clínica médica (adultos) e de pediatria (crianças), o PA Bangu terá nova sala de urgência, além das ampliações das alas de observação masculina e feminina; área de armazenagem e controle de farmácia, entre outras benfeitorias.
Com a reforma, serão 29 leitos no total, dos quais, um de isolamento adulto, dois leitos de emergência pediátrica e dois leitos pediátricos (sala amarela). O secretário de Saúde disse que, embora o conceito inicial da UPA não seja o de oferecer leitos, porque se trata de local de atendimento inicial, é necessário dotá-las de leitos. “Os hospitais hoje não dispõem de vagas para acomodar os pacientes oriundos das unidades de pronto atendimento”, afirmou Homero.
Neste momento, não há nenhuma área isolada ou desativada por conta das obras. “Provavelmente, teremos de desativar o setor de internação pediátrica e transferi-lo para a UPA Central e demais unidades da rede. No entanto, isso não está fechado. O que posso garantir é que não haverá paralisação do atendimento de porta”, disse o diretor da urgência e emergência, o médico Evandro José Gonçalves, que também acumula a função de coordenador do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
