São Bernardo inaugura Fábrica de Cultura 4.0
Cultura & Lazer

São Bernardo inaugura Fábrica de Cultura 4.0

O governador João Doria (PSDB) esteve em São Bernardo, na quarta (30) de setembro, junto à deputada estadual Carla Morando (PSDB), o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, entre outras autoridades, para a inauguração da primeira Fábrica de Cultura 4.0 do Estado, no mesmo local que seria destinado ao Museu do Trabalho.

“A Fábrica 4.0 traz tecnologia, inovação e um mundo digital ao alcance de crianças, jovens e adultos. É a maior Fábrica de Cultura das 12 unidades já existentes e a mais tecnológica de todas”, disse Doria.

A unidade recebeu investimentos de R$ 12,5 milhões, sendo R$ 8 milhões do governo estadual e R$ 4,5 da Prefeitura de São Bernardo.  O custo anual do equipamento será de R$ 9,6 milhões para o Estado. 

As aulas terão início já no dia 7 de outubro, primeiramente, na modalidade online devido à pandemia. Serão oferecidas 640 vagas em 32 cursos, como Programação de Drones, Robótica, Cultura Maker, Games e Programação, Teatro, Balé, Dança Contemporânea, Street Dance, Violino e Viola, Violão, Violoncelo, Circo, etc. Os cursos são destinados a jovens de 10 a 24 anos em situação de vulnerabilidade social em todo o ABC.

“É um projeto inovador e transformador, que vai oferecer a milhares de jovens uma formação de alto nível para trabalhar num dos setores que mais crescem e mais geram renda e emprego no mundo, que é a economia criativa”, afirmou Sá Leitão.

A entrega completa, em funcionamento, do equipamento está programada para julho de 2021, quando serão entregues, o primeiro e o segundo pavimentos completos da Fábrica, incluindo o auditório. Com isso, o número de cursos será ampliado para 52 e as vagas para 1.075, com 20 mil pessoas atendidas por semestre.

A Fábrica só estará operando com 100% de sua capacidade no início de 2022, quando irá ofertar 308 cursos e 4.185 vagas. Serão atendidas 480 mil pessoas por ano, sendo 40 mil por mês.

“Uma nova história começa a ser trilhada na cidade. Estamos deixando para trás a história vergonhosa do Museu do Trabalhador e todo o símbolo de corrupção, escândalos e prisões, para dar espaço à cultura, à educação e às novas oportunidades”, enfatizou Carla