A metrópole São Caetano, gloriosamente, chega aos 147 anos, neste domingo (28) de julho. A transformação da cidade em metrópole começou pelos frades beneditinos, que instalaram a Fazenda São Caetano nas terras de Tijucuçu. A cidade, assim, surgiu naturalmente. No início, o trabalho era eminentemente agrícola, já que as terras eram ótimas para instalação de olarias. A retomada do progresso aconteceu em 1868, com a inauguração da estrada de ferro São Paulo Railway Company.
Contudo, as terras de São Caetano, 10 anos antes, foram adquiridas pelo governo imperial para a instalação de um núcleo colonial destinado aos imigrantes. Os primeiros núcleos começaram em 1876. As terras de Tijucuçu, nome cuja origem se perdeu com o passar dos anos, receberam grandes indústrias para atender uma população que, a cada ano, eleva seu nível de exigência em habitação, transporte, educação e também as demais condições de uma vida saudável.
O grupo, que lutou bravamente para emancipar a cidade durante anos, conseguiu em 24 de outubro de 1948, finalmente, a emancipação político-administrativa de São Caetano, que segue ostentando brilhantemente o título de ser a primeira cidade brasileira com níveis de município de primeiro mundo.
São Caetano, que já é conhecida por figurar entre as cidades com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país – atualmente, é a número um -, também tem se sobressaído nos rankings de sustentabilidade. O município também foi apontado como o melhor do Brasil em práticas ESG, sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança, na última edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, do Centro de Liderança Pública (CLP).
Pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que São Caetano é a melhor cidade para se viver do Brasil, possui IDHM 0,862 e sua expectativa de vida ultrapassa os 78 anos. No quesito Educação o índice chega a 0,811. Já a renda média da população é de R$ 2.043,74. Com isso, o município conquistou o primeiro lugar do ranking.
Além disso, segundo estudo realizado pelo Instituto de Longevidade (IDL) em 2023, São Caetano é a melhor cidade para envelhecer no país. A apuração considerou critérios como saúde, impacto socioambiental e economia para definir o ranking.
Muitas dessas conquistas são resultados da administração exitosa do prefeito José Auricchio Júnior que está na reta final do quarto mandato à frente do Palácio da Cerâmica.
Auricchio iniciou o quarto mandato com a Prefeitura em uma delicada situação financeira, com uma dívida de mais de R$ 250 milhões, deixada pela gestão anterior, que correspondia a 15,4% do orçamento, mas, de maneira hercúlea, mesmo tendo um ano de governo a menos no quarto mandato, por conta de impasse judicial, atingiu o endividamento zero no município e irá entregará, para seu sucessor, a cidade com superávit de mais de R$ 58 milhões, o que coloca São Caetano como a melhor gestão fiscal e financeira de todo o ABC.
Entre as obras entregues de maior impacto, neste ano, estão: o Super Centro da Saúde, o novo Teatro Paulo Machado de Carvalho, o Parque Tecnológico e o Coworking Municipal e a serem entregues o Parque Tamoyo, o Pronto Cardio, Complexo de Atenção à Pessoa com Deficiência, o novo Viaduto Independência, entre outros. Porém, o grande destaque fica por conta da implantação do programa Tarifa Zero, que instituiu a gratuidade nas linhas de ônibus municipais. É inédito no ABC e o maior programa de Mobilidade Urbana dos 39 municípios da Região Metropolitana. Recentemente, durante Prestação de Contas, Auricchio revelou que fez “tudo” que estava ao seu alcance, ao longo destes 16 anos como prefeito. “Não acertei tudo, mas tenho certeza de que mudamos a cidade para outro patamar”, afirmou.
Para comemorar os 147 anos, haverá programação especial com shows, além da tradicional missa e o bolo de aniversário, entregue ao público. Parabéns, São Caetano!
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