A Secretaria de Saúde de São Caetano recebeu, entre segunda e quarta-feira (7 e 9), equipes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo. O município foi avaliado para processo de certificação da eliminação da transmissão vertical (que passa da mãe para o bebê) do vírus HIV.
A equipe da Saúde fez uma apresentação de relatório que avalia e valida os indicadores a serem considerados pelo Ministério da Saúde, apresentou dados do município e as unidades que acompanham gestantes, bebês e doenças infecciosas. Em 2022, São Caetano criou o Comitê Municipal de Investigação para Prevenção e Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis com representantes da Atenção Primária, Atenção Hospitalar, Maternidade, CCIH, Neonatologia, Vigilância Sanitária, Cepadi e Casa da Gestante, CIM (Centro de Infeccção Municipal), Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher).
A Equipe Nacional de Validação do Ministério da Saúde realizou visitas inloco e entrevistou pontos focais das unidades para colher informações e ter percepção do fluxo de atendimento realizado no município. “Foram avaliados os anos de 2020 e 2021, ocasião em que o município não registrou casos de transmissão vertical. Criamos um sistema próprio para abastecer de informações sobre sífilis e HIV, compartilhado em toda rede, capacitamos os profissionais para notificações de casos e aplicamos diversos protocolos que nos mantém, até hoje, sem registros de transmissão vertical em HIV”, destacou a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone.
Para pleitear a obtenção da certificação e dos selos de boas práticas, os estados precisavam ter implementado o comitê de investigação para prevenção da transmissão vertical de HIV e/ou sífilis ou um grupo técnico que investiga casos de transmissão vertical e subsidiar intervenções para redução desses agravos no pré-natal, parto e puerpério, de acordo com o protocolo de investigação de casos.
São Caetano tem tomado todas as medidas preventivas adequadas à eliminação da transmissão vertical do HIV e sífilis, com protocolos desenhados em toda rede de atendimento.
