Eu, que no começo nunca fui fã dessa tal de internet, resolvi aderir, afinal hoje ela se expandiu tanto, que somos obrigados a utilizar esses meios que vieram realmente revolucionar a comunicação.
A questão do que é virtual e o que é real já começa a perder a força diante da “cultura da internet”, que liga o on-line e o offline. E é silencioso porque todos os dias ele invade nossa privacidade de uma forma bem “manera” seja pelo computador, pelo celular ou qualquer outra forma de conexão.
O maior exemplo é o celular, esse que todos conhecem. Seu baixo custo, a inclusão digital e a proliferação desse objeto nos viciou. Alguém duvida ?
Não se esqueçam: as operadoras de tele-fonia estão atentas e já começaram a oferecer pacotes básicos de internet para o perfil dos que procuram apenas acessar as redes sociais como Twitter; Facebook; Orkut; e outras.
Convém citar que tendo sido vendidos 13,7 milhões de computadores em 2010, o Brasil tornou-se o quarto maior mercado de PCs (desktops), atrás apenas dos EUA, China e Japão e se fossem somados o número de tablets, o total seria 13,8 milhões.
Diante desses números, convém citar o Campus Party – o encontro de maior expressão dirigido ao público – que vê a internet bem além de suas tradicionais fronteiras, e que é realizado anualmente na Espanha desde 1997, sendo que o Brasil foi o primeiro a ter uma edição fora do país de origem, e cada vez mais no calendário paulista. É tão famoso que se estende a outros países, incluindo o nosso, a Argentina, Colômbia, México e que neste ano ocorrerá nos Estados Unidos.
Estamos no início de 2011 e a palestra dos blogueiros foi um dos maiores fenômenos que a Internet alcançou através de uma platéia lotada com os do Jovem Nerd e Stephen Wozniak da Apple que tiveram o mesmo número de público, causando até comoção.
Um dos exemplos sobre a confusão do virtual e do real relaciona-se com o estudante que mora no Complexo do Alemão. Consta que no dia 28 de novembro do ano passado, na maior operação policial da favela do Rio de Janeiro, uma voz se sobressaia. Era a de um estudante de nome Renê, que através do jornal Voz da Comunidade, relatava imediatamente o que estava acontecendo e isso só foi possível graças à internet.
Se usássemos o termo “tuitar” há pouco tempo atrás, ninguém saberia sobre o que estaríamos falando e isso mudou graças ao Twitter e outros modernos meios de comunicação que chegaram no sentido de tornar mais ágeis os diálogos entre nós.
Que ótimo, não é mesmo?
Israel Zekcer, vereador de Santo André, médico pediatra e alergista, deputado estadual de São Paulo por três gestões, Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
