Desde tempos remotos o cérebro é responsável pelo processamento e organização de um sistema orgânico, quer seja animal ou humano. Este papel ele cumpre muito bem uma vez que a saúde e a homeostase, são condições mínimas para a concretização do objetivo, digamos divino, da continuação da espécie e o desenvolvimento da consciência. Consciência e inteligência são duas coisas diferentes, embora o desenvolvimento de uma possa contribuir para o desenvolvimento e amadurecimento da outra.
Hoje, somos seres inteligentes, vivemos na era da informação e podemos aprender de tudo bastando apenas um click. Isso não significa que sejamos mais conscientes da nossa verdadeira essência e do nosso papel como seres humanos que ama o seu semelhante e contribui para um mundo melhor, inclusive preservando a natureza.
Temos consciência, mas apenas em seus aspectos superficiais, digamos 20% apenas, o restante está a nível subconsciente, nas profundezas no nosso ser.
Diante das circunstancias exteriores e a busca de coisas materiais, o estresse, os conflitos com outras pessoas e com nações, as preocupações, o apego, os dogmas, tudo isso cria uma ilusão na mente de que a felicidade está fora de nós.
O ser humano vive uma eterna ilusão sem fim e o desenvolvimento da consciência, que necessariamente passa pela visão interna, fica reprimido ao ponto de quase se anular.
Vivemos o pensamento, fazemos tudo de acordo com o que se passa na mente e muitos destes pensamentos, tornaram-se mecanizados e surgem automaticamente, sem parar, ditando onde eu devo ir, o que fazer e o como fazer, sem que reflitamos sobre a veracidade dos mesmos.
As pessoas não querem ficar doentes, mas então porque ficam? As pessoas não querem guerra, mas então porque matam os seus semelhantes? As pessoas querem paz, mas porque não a tem?
Desta forma podemos pensar que as pessoas não são donas de suas vidas como parecem ser. Lembrem se que o consciente é apenas 20%, e os outros 80% subconscientes?
Voltando ao cérebro, quando nascemos, este maravilhoso órgão está “limpo e puro”, aces-sível às informações que serão colocadas nele.
Expressaremos e viveremos de acordo com o seu conteúdo e seremos levados para um caminho muitas vezes contrário á vontade consciente.
Por mais que desenvolvamos a inteligência, não podemos desenvolver a consciência mais profunda a não ser pela visão interna e pelo treino da mente para que ela possa filtrar os excessos de conteúdos que a perturbam. Este treino é a meditação.
É como retirar um a um os véus que encobrem a luminosidade de uma lâmpada e, dessa forma, poder vê-la com todo o seu brilho.
Pensamentos repetitivos geram conexões neuronais que produzem efeitos na química do cérebro e do corpo e podem, se forem negativos ou excessivos, contribuir para o surgimento de doenças. As doenças são alterações químicas e estruturais das células que ocorrem a médio e longo prazo com a repetição dos pensamentos.
Pratiquem a meditação e o yoga e descubram o potencial de paz e auto conhecimento que estas práticas milenares podem proporcionar.
Curso de Meditação:
Dia 30 de julho, sábado das 14h às 17h30. Com prof. Almir de Carvalho. Investimento R$ 75,00
Viagem ao templo Zu Lai:
Dia 21 de agosto domingo das 8h às 16h – Tai chi chuan, meditação, palestra, passeios, etc.
Investimento: R$ 75,00
