O que assistimos hoje é uma das competições mais acirradas tanto na tecnologia da imagem como na dos monitores de TV. Quanto à imagem, o primeiro grande salto foi a digitalização dos sinais que permitiu a chegada das imagens de alta definição, com 2 milhões de pixels. Em seguida, vieram as imagens em Ultra High Definition (ou UHD), ou 4 K, com 4 vezes mais pixels do que a alta definição ou 8 milhões de pixels ou 8 megapixels. Os 4 K se referem aos 4.000 pixels de cada linha.
E já existem protótipos de monitores e TVs de 8K ou seja de 32 milhões de pixels, ou 32 megapixels, com imagens com uma beleza incrível, seja nas cores, na nitidez ou no contraste.
Evolução dos monitores
Os monitores tiveram um grande salto, como a passagem dos monitores de LED para os de OLED, que é o LED Orgânico. Um dos diferenciais do LED Orgânico é a produção do preto mais completo, o chamado negro profundo, que possibilita contrastes muito maiores.
Isso não significa que o LED tradicional se tornou obsoleto, o LED continua evoluindo, com recursos complementares como a película chamada Ponto Quântico (ou Quantum Dot), que permite imagens com melhor cor e contraste.
Na realidade, a guerra entre competidores continua entre os grandes fabricantes, seja no LED, no OLED, e em recursos como o HDR (que dá nova dinâmica à luminosidade, ao brilho, às cores e ao contraste), para permitir a produção de imagens muito maiores sem perda de qualidade. Com 32 megapixels ou 8K poderemos ter projeção de imagens com até 15 metros de diagonal.
Essa corrida não tem fim, chegaremos, sem dúvida, em menos de 10 anos, à TV holográfica, policromática, tridimensional, em sem necessidade de óculos. Suas imagens saltam para fora da tela e podem ser vistas no meio de uma sala, de todos os ângulos.
