04/02/12
“Chamou-me de “humana”. Eu disse: sou humana o que? humana boa? má? invejosa? generosa? Pois que humana/o já foi elogio, há tempos! Não o é mais.
É só o nome da raça”.
“Observo e sinto que há um imenso, profundo vazio e superficialidade de sentido em quase toda ação humana.”
“Afinal, estamos todos “vul”, no mesmo barco. Para que tanta soberba?”.
“A verdadeira liberdade está muito alem das barreiras que nós mesmos construímos”- do filme “Instinto” (com Anthony Hopkins: Excelente!)
“Não poupe elogios e aplausos ao belo. Senão aparecerá, escancarada, a inveja que mora em você!” (de muitos autores)
“Ei! Psiu! Você aí! Cara amarrada sempre deu ruga, viu?!” (Sabedoria dos caminhoneiros)
“Você não sabe e não quer “olhar para trás”. Assim, não saberá nunca que os seus problemas são bem menores de os da maioria.”
Resposta ao Leitor
Querida Leitora “C”: não acredite em suas deslumbradas amigas que dizem não ter problemas. Que coisa mais “careta” !Minha estimativa é que, de cem mulhe-res, “C”, uma não tem grandes proble-mas, por saber resolvê-los. As outras 99, o têm de diversos tamanhos! Estas suas amigas perceberam sua franqueza e sua fraqueza e divertem-se com você! Saiba que, só para começar a raciocinar sobre seu problema: homem é totalmente diferente de mulher. Não é o inverso, não! É diferente! E você está querendo que o seu homem seja igual a você! “C”, não vai dar, viu? Assim, você vai dar murro em ponta de faca e dói! Há um livro já antigo que lhe mostrará isto com maestria: “Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus”. Você vai entender, mas, se não considerar as diferenças, “passarinho vai voar de sua gaiola”, entendeu?” “Eles” gostam de suas “tocas”, seus esconderijos, para pensar, relaxar, meditar. Estas “tocas” são suas cavernas, onde “mulher não entra, não cabe”, mas seus amigos sim. É normal. Você “C”, veio de Vênus, outro Planeta, com outras vontades e desejos apropriados ao seu sexo. Já pensou, levar o maridão para o Shopping junto com suas três amigas? Vocês iam rir, gargalhar, entrar em todas as lojas, apalpar os tecidos, experimentar tudo que nem vão comprar? perguntar preços, ir ao cinema ver um filme de amor? Não mesmo! Ele nunca entenderá que você estará se divertindo tanto quanto ele, no barzinho fim de tarde, tomando “uma” com os amigos, gargalhando, contando piadas e falando de futebol! Vá correndo ler o livro que lhe indico. Não adianta dizer: “nossa, é isto mesmo” e não pôr tudo em prática em sua vida com o seu homem, entendeu, querida “C”? Boa sorte, olho vivo e té!
Glorita Caldas é professora e consultora da LAC Consultoria, e-mail: glocaldas@uol.com.br
