Como anda seu relacionamento com “os outros” em se falando de humildade? A gente se cansa de ouvir os padres e pastores falarem que Jesus era humilde e sabemos que Ele nos exortava a também sermos. Não é fácil para a maioria, despojar-se do orgulho e da arrogância. O ser humano tem “pavio curto”.
Eu conheço pessoas que extrapolam em matéria de falta de humildade, porque têm baixa auto estima e acham que “ficar por cima” é “bateu/ levou” e aí começa uma grande desavença entre amigos, em família, no trabalho, no país, por uma resposta instantânea bruta, por mal entendimento do que o outro queria dizer. Eu sempre digo que a humildade anda de mãos dadas com a sabedoria. E não falo daquela sabedoria de quem se formou em faculdade, não. Falo da sabedoria que nasce com a pessoa, que pertence a uma pessoa desde que nasceu. A sabedoria que não é inerente ao linguajar, à capacidade de resolver problemas complicados de Matemática, mas, àquela que faz com que onde quer que a pessoa sábia esteja, ela promova a paz, a concórdia e o bem estar geral, pois não fomenta a guerra e carrega consigo a bandeira da paz.Esta sabedoria traz a humildade e então a paz se instalaria,se não houvesse tanta gente ignorante por aí.Esta é uma Filosofia simplista, como diz meu filho Gus, mas, se bem observada, traria enormes benefícios para o planeta Terra,tão doentinho.Exemplo:chamar um amigo/a à atenção sobre algo que ele/ela está fazendo errado, ou corrigi-lo/la sobre um erro grave de linguagem que comete sempre e que “amigos” comentam e riem por trás,não deveria, mas é motivo de fazer com que a pessoa corrigida nos olhe com raiva, irritada, pois sua falta de humildade não tolera que lhe corrijam, mesmo que seja para seu bem e na maior discrição.Aconteceu comigo.
Eu lhe disse: “Para o seu bem, não diga “menas”. É sempre “menos” para feminino e masculino, singular e plural.” Ainda tive a bondade ou ousadia de dizer: “Observe, menos menina, menos menino, menos meninas, menos meninos”. Pronto, perdi a pessoa amiga! Será que foi falta de humildade minha ou dela? Queridos leitores, este negócio de filosofar em cima de um fato acontecido, leva no mínimo, algumas noites de muita conversa sobre razão e sensibilidade. São 11:55. Estou com soninho e vou para a cama antes de “virar abóbora”. Deu para entender? Abraços. Até!
Glorita Caldas é professora e consultora da LAC Consultoria. E-mail: glocaldas@uol.com.br
