Voltar ou não para o escritório?
ARY SILVEIRA BUENO

Voltar ou não para o escritório?

Nos últimos dias este tema tem sido debatido intensamente nas mídias sociais.
O linkedin está fazendo uma enquete com a pergunta:
A sua empresa já começou o retorno aos escritórios?
Já há 24.091 votos e o placar é de 48% sim e 52% não, isso na sexta (23). A enquete continuará aberta por mais uma semana.
Sem dúvida a pergunta é relevante e mais que pertinente e tomara que seja oportuna também e em definitivo, ou seja, nada de terceira pela frente.
O editor do Linkedin Notícias, Luiz Ribeiro, assim resumiu:
“Se você é daqueles profissionais que segue há cerca de 17 meses na rotina do home office e não vê o momento em que a sua empresa esteja reaberta, saiba que o retorno aos escritórios começam a ser uma realidade nas organizações por todo o País.
Gostem da ideia ou não, para muitos profissionais, a convivência presencial apresenta vantagens talvez esquecidas por aqueles que desde o primeiro semestre de 2020 não sabem o que é uma conversa de corredor, uma reunião olho no olho ou ainda um simples cafezinho.”
Já o Diretor geral do LinkedIn para América Latina, Milton Beck afirma:
Agora o mais importante é entender que tudo terá de ser repensado e que toda decisão tomada ainda precisará de tempo para se provar acertada ou não.
“Se, no início da pandemia, a questão era “se” iríamos adotar o modelo híbrido, hoje, vejo que a pergunta mudou. É: “como vai ser”, na prática, este novo formato?”
Por sua vez Willian Pereira, CEO da Siemens Brasil – Electrical Products opina que:
Não será apenas uma volta ao escritório. Quando estiver na hora da retomada das atividades presenciais para cada organização, estaremos invariavelmente diante de um cenário diferente daquele que deixamos em março do ano passado. O futuro do trabalho terá chegado e, tudo indica, no modelo híbrido. Vamos precisar de adaptações e novos processos e maneiras de liderar. Para nos preparar para esse momento, temos de planejá-lo hoje, ouvindo ativamente líderes e funcionários, testando formatos e aprendendo com as situações vividas.
E para nós da ASPR, que optamos pelo HO permanente, com muito pouco uso e visita ao escritório, nos cabe fazer uma gestão inteligente do tema, maximizando os seus benefícios e mitigando os riscos dos seus pontos fracos, os quais também existem.