01/09/12
Com o coração cheio de amor, muita fé em Deus e vontade de trabalhar!
Ontem dia 28, compareci, convidada por minha cunhada Regina Caldas, a uma reunião política muito proveitosa. Tentei reunir mais mulheres, pois gosto desta participação feminina no comando político, mas, não consegui. Todas as cabeças que considero inteligentes, e, as que pude contatar, não puderam comparecer. Fico triste pela falta de interesse do brasileiro, em geral, pela política séria, pela interação entre povo e políticos, coisa que considero de maior importância. O brasileiro, em grande parte, é um povo apolítico.
Passei três meses em um país de extremo patriotismo, de um povo que sabe o que quer e quer coisa séria, direita, justa! Tenho família lá, o que me propicia a observação profunda de nossas diferenças em tudo. “Lá” as leis são seguidas por “gregos e troianos” e até por brasileiros que lá foram morar, trabalhar, constituir famílias. Parece incrível, mas, quando se punem os maiorais (no campo social e político) quando cometem faltas gravíssimas e até faltas menores, o povo inteiro segue as leis. Não há escapes, rotas alternativas em que advogados se apóiem para não condenar os agressores das leis. Então, é simples demais! Ninguém mexe no terreno do vizinho, nem um palminho de terra; ninguém entra na casa de ninguém sem permissão prévia; os carros ficam abertos e até com as chaves no contato, pasmem, e não são roubados; as casas comerciais não precisam de seguranças armados, pois podem trabalhar sem medo, as leis do trânsito são seguidas e atropelamentos são raríssimos. E muitos outros benefícios, em Educação e Saúde, que não dá para enumerar num artigo. Mesmo com esta educação para o Bem, o policiamento é intenso, sério, e pode-se contar com a polícia, dois minutos após você precisar dela! Tenho contato com esta cultura, desde a primeira vez que lá estive, em 1974. Encantei-me como turista. Voltamos para morar por 1 ano na Flórida, em Winter Park, e estudar na Instituição Philip Crosby. Diuturnamente eu aplaudia o sistema do viver em segurança de lá. Depois, continuamos indo, pois temos filho, nora e neto lá, e também parentes e amigos espalhados por todo território americano. Assim, ao voltarmos para casa, Pátria Amada Maltratada-BRASIL, sentimos o coração doer por ver tudo que aqui acontece e que seria tão fácil de ser resolvido, mesmo nos quesitos Educação, Saúde e Saneamento Básico, depois de resolvidos os grandes problemas da Segurança e Cumprimento das Leis. Vamos ser mais atuantes, pedir, exigir mais, dar idéias aos governantes, ir às ruas, gritar se preciso for, como fazem os povos patrióticos que amam sua Gente e sua Terra. Creio que por hoje está bom demais.Dá para meditar sobre tudo isto, não é?Abraços com carinho. Até!
Glorita Caldas é professora e consultora da LAC Consultoria, e-mail: glocaldas@uol.com.br
